segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Michel Tcherevkoff: Sapatos feitos de plantas
Alaíde do Feijão é uma das finalistas Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel
Foram habilitadas 1.845 iniciativas dos 2.776 projetos recebidos, o que representa 66,5% dos inscritos, divididos da seguinte maneira: 1.051 mestres;
- 583 integrantes de grupos/comunidades informais; e
- 211 integrantes de grupos/comunidades formais.
domingo, 29 de novembro de 2009
Feira de Empreendedores Afrodescendentes
Esta acontecendo no Campo Grande a IV Feira de Empreendedores Afrodescendentes. Promovido pela Semur, em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão (Setad), o evento conta com a participação de 70 expositores.
Hoje, domingo 29/11, a programação recomeça a partir das 9 horas e vai até às 21 horas. Além da oferta de produtos, os visitantes podem participar da Feira da Saúde, organizada pelo Grupo de Trabalho em Saúde da População Negra.
Vamos viajar?
A Paraíba tem um litoral com apenas 130 km de extensão, mas com praias na porção sul que não ficam nada a dever às mais bonitas do Nordeste, com a vantagem extra de que a maioria delas permanece quase intocada.
Um prato típico da região nordestina tem presença marcante também na Paraíba, é a carne-de-sol com macaxeira. Conheça o Mangai, melhor restaurante da cidade para experimentar a iguaria.
Os barcos fazem o vaivém diário para a Areia Vermelha, saindo da Praia de Camboinha. Para as piscinas naturais de Picãozinho, partem de Tambaú.
Você pode conhecer todas as praias do litoral sul de João Pessoa em um dia. Basta um carro alugado ou um bugueiro à disposição, que o levará também aos cinco mirantes que existem no alto das falésias.
Uma vantagem da simpática capital paraibana é sua localização geográfica. A cidade está próxima de outros destinos bem interessantes do Nordeste, como Recife e Natal.
Na orla entre 6h e 8h, os carros são proibidos de circular na avenida da praia, que se transforma num largo calçadão para caminhadas. A qualidade de vida é um dos pontos fortes em João Pessoa e isso se reflete na simpatia do povo.
Em João Pessoa existe uma tradição para assistir aos derradeiros raios do sol na Praia do Jacaré, às margens do Rio Paraíba. As pessoas acomodam-se e assistem ao pôr-do-sol ouvindo saxofone
Depois de aproveitar as praias centrais, chega a hora de partir para conhecer o litoral dos arredores. A costa paraibana tem belezas nos dois lados da capital.
Os terrenos ainda desocupados espalhados pela cidade, aliados às ruas largas, pouco movimentadas e bem arborizadas fazem pensar que toda cidade de litoral deveria ser assim.
O centro de João Pessoa não nega sua fama de capital mais tranqüila do Nordeste. Aliás, com 600 mil habitantes tem a hospitalidade de uma cidade do interior.
João Pessoa costuma ser um tanto ignorada por quem procura férias no Nordeste. Mesmo hoje, a cidade ainda luta para vencer o estigma (injusto) de “patinho feio”.
A cidade é incrível, não se pode ir à Paraíba e não conhecer as suas praias paradisíacas. Ao norte de João Pessoa está a praia de Cabedelo, bem próxima à praia do Jacaré, famosa por ser um dos principais programas turísticos da região.
Areia Vermelha, uma ilha de areia, a cerca de 800 metros adiante da Praia de Camboinha. Da terra firme, parece uma praia de verdade, quando a maré sobe, a ilha fica submersa e é preciso voltar.
sábado, 28 de novembro de 2009
VIVA A VIDA AGORA!
Nós nos convencemos que a vida ficará melhor algum dia, quando nos casarmos, quando tivermos um filho, e depois, outro.Então ficamos frustrados, porque nossos filhos
A verdade é que não há época melhor para ser feliz do que o agora mesmo! Se não, quando?
Sua vida será sempre cheia de desafios, Melhor admitir isso para você mesmo e decidir der feliz de qualquer modo. Uma das minhas frases preferidas é de Alfred D., quando diz:” Por muito tempo eu pensei que que minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes começar a viver- um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!”
Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo e, lembre-se de que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade, até que você perca 5 quilos, até que você tenha tido filhos, até que seus filhos tenham saído de casa, até que você se
A Muito#87 que circulará neste domingo 29/11
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Eu também sou Ilê
Entrevista com o Dr. Marcelo Veras
por: Ronaldo Jacobina
Foi durante a residência médica em cardiologia que Marcelo Veras, 47, decidiu fazer psiquiatria. O residente auxiliava uma cirurgia de coração e, enquanto obedecia às ordens do cirurgião-chefe, de apertar e soltar a veia aorta do paciente, mirava o teto do centro cirúrgico e se perguntava o que estava fazendo ali. Teve um insight. Trocou a bomba que faz a máquina humana pulsar pela que norteia a vida. Fez mestrado em Paris, doutorado no Rio de Janeiro e comandou o Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, na Bahia. Daí para a psicanálise, foi um caminho natural.
Atualmente, divide seu tempo entre o consultório no 20º andar de um prédio na Avenida Tancredo Neves e a sede da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), na Federação, entidade que passou a comandar há cerca de dois meses. Casado com a cientista da Fiocruz Patrícia Veras e pai de três filhas, ainda encontra tempo para dar aulas de psicanálise em instituições públicas e privadas e para tocar o projeto social Criamundo, que trabalha com a inserção de pacientes psiquiátricos no mercado de trabalho. Estudioso e contemplador da alma humana, administra com tranquilidade suas muitas ocupações. Nesta entrevista, Veras fala sobre as relações humanas da contemporaneidade e decreta que o amor cortês acabou. Sem fazer juízo de valor, em momento algum, alerta para o fato de que estamos caminhando para a solidão.
O que mudou nas relações entre as pessoas?
As relações hoje são mais rápidas e, forçosamente, mais efêmeras. A construção de uma relação requer um certo tempo, e o que vemos hoje são pessoas que não toleram a frustração do tempo longo, aquilo que a gente costuma chamar de fobia do tempo lento. Uma prova disso é que quando a internet começou a povoar a nossa vida, demorava um século para baixar uma página, hoje o mínimo que o computador demore para responder já angustia a pessoa, a gente já quer aumentar a capacidade do equipamento, já quer comprar um computador mais veloz, a gente não suporta mais esperar.
A internet tornou as relações entre as pessoas mais difíceis?
Isso pode tornar as relações mais difíceis. É claro que tem sempre quem diga que é facilitador, então não emito nenhum discurso de cunho moralizante, mas é difícil as pessoas se encontrarem hoje. As cidades tomaram uma dimensão tão gigante que é claro que os nossos filhos precisam recorrer aos chats para se encontrar. As grandes cidades perderam a escala humana. Antes você andava nas ruas e enxergava a vizinha do segundo andar, hoje as proporções são muito altas e não se sabe o que se passa nesses prédios.
Isso aumenta a ansiedade?
Seguramente. As pessoas foram capturadas pela ideia da satisfação imediata. E essa felicidade é impossível e faz com que o sujeito não saiba mais lidar com o tempo. De um certo modo, a angústia e o pânico são situações em que o sujeito é capturado por uma urgência atemporal em que parece que ele não tem mais a dimensão do tempo, não tem mais a percepção do corpo.
Síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), anorexia… estas são doenças da contemporaneidade?
Certamente. Primeiro, são diagnósticos muito atuais, mas, no fundo, trazem sintomas que aconteciam sempre, mas que certamente são mais valorizadas por determinados remanejamentos da cultura contemporânea que fazem com que aconteça muito mais. E têm crescido na atualidade. O que existe hoje é uma paixão pela nomeação dos sintomas. O ser humano está desbussolado, ele não sabe mais quem ele é. As pessoas sentem a necessidade de se enquadrarem em alguma coisa. Na verdade, o que essas pessoas não têm é foco. Exige-se cada vez mais um ideal e, quando não se atinge, sofre-se porque será rotulado. Antigamente, as pessoas tinham cinco, seis irmãos. Hoje, os casais têm um único filho, e esse é o “projeto filho”. Ele foi concebido artificialmente, tem de passar nos melhores concursos, tem de saber inglês, enfim, tem responsabilidades para não frustrar o projeto dos pais.
Se não consegue, a criança se frustra, fica angustiada.
Exato. Existe o projeto família, e ele não pode ser frustrado. Existem casais que não conseguem ter filhos e fazem os mais diversos tratamentos e, quando conseguem, optam pela cesariana. Inverteram-se as coisas. Agora a dor é fazer o filho, e o parto é o prazer. Antes era o contrário.
São estes projetos de família que tornam as relações tão efêmeras hoje?
É claro. As relações hoje são líquidas, tudo se tornou muito rápido, muito fluido. O tempo é muito rápido. Estamos numa hipermodernidade que nos cobra rapidez, eficiência, velocidade e se suporta muito pouco a frustração de um parceiro. Existe a ideia de que uma coisa pode, rapidamente, ser trocada por outra. Vivemos numa liberação sexual na qual tudo é permitido. Tenho casos no meu consultório de homens que conseguem ter todas as mulheres que desejam, mas não conseguem ficar com nenhuma. O grande sofrimento deles é não se fixar em uma mulher só.
E não conseguem por quê?
Porque só conseguem amar, só conseguem gozar e ter aquela mulher como um objeto de gozo imediato.
Então o amor acabou?
Sim, de certa forma sim. O amor cortês, aquele em que o sujeito movia o mundo para conseguir o olhar da amada, mas não alcança, acabou.
Esse amor não realizado pode gerar uma grande frustração?
Sim, só que as pessoas chamam isso de depressão. Ninguém tem mais frustração, todos são perfeitos, o que as pessoas têm agora é depressão. Depressão é o nome da frustração na contemporaneidade. Existe uma paixão contemporânea por tudo que tem a ver com o corpo. O que a gente percebe é que o que o homem tem de mais intrinsecamente humano, que são seus erros, suas falhas, suas hesitações, tudo isso hoje está sendo transformado em erro cognitivo. Hoje ninguém pode dar mais mancada, a pessoa pegou o erro de um pensamento-padrão. É preciso acabar com a ideia de que o primado da cognição, da mente, vai transformar um homem num outro, que vai conseguir eliminar os erros que ele tenha na vida.
Mas somos nós que fazemos as nossas escolhas?
Sim, mas o sujeito bem informado não vai escolher exatamente o melhor. Não adianta chegar para ele, informá-lo e dizer: olhe, escolha isso, escolha aquilo, olhe a má escolha! Se você fizer isso assim ou aquilo lá… Muitas vezes, escolhemos o pior, isso não é um erro de cognição, é da natureza humana mesmo, de que nosso modo de gozar, de desejar, nunca é exatamente aquilo que a gente queria. Nunca estaremos plenamente satisfeitos porque seremos sempre metades incompletas. O que acabou também, e nesse ponto a psicanálise é até muito próxima do mundo contemporâneo, foi aquele mito de que dois fazem um. Tem uma música da Fátima Guedes que diz “quando dormimos juntos, sonhos separados, que nós não vamos confessar de modo algum”. Sempre que estamos com o outro, há uma franja de traição. Muitas vezes, o homem fica preocupado que a mulher o esteja traindo com outros homens, e a gente vê na psicanálise que, às vezes, as mulheres os traem consigo mesmas. Elas têm algo da feminilidade que nunca vão conseguir comunicar. É um mundo feminino que não se comunica nunca com o mundo masculino. Então, onde esta análise faz um certo diferencial, na questão sexual, por exemplo (Lacan, quando disse isso, foi um escândalo), a relação sexual não existe. O que ele quis dizer é que sempre a relação sexual é incompleta, sempre deixa algo a desejar.
Então a sexualidade ainda move tudo?
Sim, a sexualidade ainda move o mundo porque o ser humano é sexual. Mas a questão não está só nisso. Está no fato de que há um momento em que a sexualidade tem que abrir uma brecha para que eu realmente encontre o outro. A sexualidade tanto pode ser usada para que eu fique trancado no meu mundo narcísico, pode ser algo que me tire um pouco do mundo, como pode ser algo que me faça me comunicar com o mundo. Existe um componente da sexualidade que chamamos de narcísico ou autoerótico de que dois nunca fazem um. Sempre serão dois, na cama, por exemplo. Esses dois nunca formam um perfeitamente. Cada um com sua fantasia, com seu modo de extrair gozo com o outro, dentro da fantasia. Ora, mas há um modo de viver essa sexualidade em que esse outro é um outro que fala, que existe como pessoa – e aí estamos diante de uma cortina que podemos chamar de amor –, e há um outro que é um mero instrumento para o meu gozo autoerótico. E aí esse outro vai ter a função, em alguns casos – isso são palavras de um paciente meu –, tão semelhante a uma boneca inflável, apenas não é inflável, mas ele mesmo tem essa impressão de que está se relacionando com uma boneca inflável. Porque aquela parceira que está ali vale tão pouco pelo que é e tão mais pela vontade dele de se autossatisfazer sexualmente.
Você usaria? eu achei interessantíssima!
A "Chicken Bag" como é chamada, foi produzida pela marca paulista Q-Vizu, conhecida pela irreverrência. Se você gostou e quer uma, o preço é R$ 159.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Use o inconsciente, atinja metas
Dicas da Programação Neurolinguística para realizar seus objetivos
A Programação Neurolinguistica (PNL) é classicamente definida como "o estudo da estrutura da mente subjetiva". É um sistema de comunicação e um método prático para alcançar resultados excelentes através da utilização de estratégias mentais, linguagem, fisiologia, estados emocionais, crenças e valores. A PNL estuda como o cérebro funciona e como utilizamos a linguagem para programar nosso inconsciente para nos guiar na vida diária.
A técnica oferece inúmeras ferramentas para se alcançar os objetivos. Hoje falaremos sobre o modelo SMART para a conquista de objetivos pessoais ou profissionais.
O modelo SMART determina que a meta precisa ser Específica, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal.
Mensurável significa que a meta precisa de um tamanho adequado, saudável, desafiador e atraente. Uma meta grande demais leva ao desânimo e frustração. A maioria das pessoas estabelece metas gigantescas, excessivamente grandes e além das suas reais capacidades. O que acontece nesses casos, é que as datas estipuladas vão chegando sem que as metas sejam cumpridas. Não estou dizendo que a pessoa não possa e não deva sonhar, ter planos, desejos. Isto é saudável e altamente recomendável. Porém sonho é sonho. Meta é meta. Por outro lado, metas pequenas demais, que não representam desafios, que a pessoa realiza sem aquela agradável sensação de conquista, também levam à rotina e desvalorização das conquistas pela mente humana.
Alcançável é o complemento de mensurável. Só estabeleça metas que dependam de você. E também que você que tenha a energia, os recursos, a determinação e a capacidade de realizar. Muitas pessoas fazem metas contando com outras pessoas e ficam frustradas quando os outros não se comprometem. Estabelecer metas sem avaliar os recursos que você possui e precisa é condenar-se ao insucesso. Considere os recursos financeiros, materiais, pessoas. Mas considere também seus próprios recursos pessoais, como automotivação, determinação, flexibilidade, persistência, capacidade de negociar, entre outros.
O tempo é algo que não pode ser ignorado. A maioria das pessoas que me contratam vivem estressadas porque querem tudo para a semana passada. Vivem com a sensação de que estão devendo algo ao mundo. Quando falo para essas pessoas sobre seus planos para os próximos trinta anos, algumas entram em pânico. Não conseguem se ver lá no futuro, tendo realizado grandes conquistas na vida. Quando olham para o futuro vêem um vazio, uma sensação de que não tem nada lá. Essas pessoas vivem atoladas em compromissos que não conseguem cumprir. E vão se complicando cada vez mais à medida que estabelecem mais objetivos, sabendo que não vão poder realizar. Ao mesmo tempo, olham para a agenda cheia de tarefas que não foram cumpridas. O resultado disso é o estresse, a ansiedade, doenças psicossomáticas.
Sonhos de hoje, metas de amanhã
Separe suas metas de seus sonhos e desejos. Meta é destino. No futebol a meta é o gol, o lugar onde o atleta vai colocar a bola para marcar o ponto e vencer a partida. Quando estabelecemos a meta é porque estamos prontos. Uma vez escritas, devemos persistir nelas sem nos desviarmos do caminho. Isso quer dizer que não devemos colocar no papel os nossos sonhos? Não! Escreva os seus sonhos, seus desejos, sua visão de futuro. Os sonhos de hoje são as metas de amanhã.
Organize suas metas por ordem de tamanho e relevância, colocando mais perto de você aquelas que são mais fáceis de realizar e deixando aquelas que darão mais trabalho e exigirão mais esforço para mais tarde. Mas estabeleça datas e ponha todas no papel. Mas lembre-se que as coisas não acontecerão por si só. O que vai materializar os seus objetivos é a ação. Então, mãos a obra! Uma vez escritas as metas, comece a agir imediatamente para torná-las reais.
SOBRE O AUTOR:
Trainer internacional e consultor de empresas com mais de vinte e cinco anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e formação de líderes em grandes organizações. Especialista em aprendizagem acelerativa.