domingo, 27 de fevereiro de 2011

“Com quantos gigabytes se faz uma jangada, um barco que veleje”: o Ministério da Cultura, na gestão Gilberto Gil, diante do cenário das redes e tecnol

Tese de mestrado conta a história da Cultura Digital na gestão Gilberto Gil

Eliane Costa estudou física, tornou-se funcionária da Petrobras atuando no desenvolvimento de sistemas de computação, chegou a cumprir créditos para um mestrado nessa área, mas nos anos 90 deu uma guinada na vida e passou a trabalhar com comunicação e cultura.

Essa formação híbrida foi um dos fatores que a levou a estudar, em seu mestrado no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, a relação entre cultura e tecnologia (cultura digital) na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura.

Foi estimulada por perceber nesse momento uma dobra na História, onde o país se posicionou de forma pioneira mundialmente. Seu trabalho comprova justamente essa dimensão inaugural da gestão Gil.

O estudo deu origem à dissertação “Com quantos gigabytes se faz uma jangada, um barco que veleje”: o Ministério da Cultura, na gestão Gilberto Gil, diante do cenário das redes e tecnologias digitais, que temos o prazer de publicar na rede CulturaDigital.br pois se trata da história que nos trouxe até aqui.

Eliane é gerente de patrocínio da Petrobras. Assumiu o posto em 2003, mesmo ano em que Gil chegou ao MinC. Desde então, a frente desse cargo, desenvolveu uma série de ações em consonância com as políticas elaboradas pelo Ministério da Cultura, inclusive no fomento à Cultura Digital.

Baixe o trabalho e faça-o circular:

A irrealidade da arte contemporânea

A crise não afeta apenas a arte contemporânea, a produção de novas obras de arte: se a arte não continuar, tudo aquilo que resta da arte do passado e que constitui ainda hoje uma parte notável do ambiente material da vida, perderá todo o valor e acabará por ser abandonado e destruído. – (Giulio Carlo Argan)
Todo trabalho cultural requer um mínimo de compromisso com uma determinada forma ou sistema de saber. O objeto artístico é resultado de uma pesquisa especializada para interrogar a própria natureza da arte. É inútil o trabalho do olhar debruçado na incerteza de uma definição de arte, perdido na impossibilidade de uma verdade definitiva.

Estranha, a obra de arte é aquilo que é reconhecido como manifestação de um saber. Uma aventura imprevisível, um jogo sem fim, com regras sendo inventadas a todo momento, sem ganhador nem perdedor.

A arte está sempre nos propondo mais problemas que soluções. Uma relação de tensão e desconfiança passou a reger a arte contemporânea, pela sua condição de ser provocativa e recusar a contemplação passiva.

Com a modernidade e suas vanguardas, principalmente Marcel Duchamp, a arte passou a ser qualquer coisa deslocada para o circuito da arte. Um objeto/lugar de um pensamento ou de uma idéia, independente do verniz textual e da autorização de um curador. O artista era um pensador, tinha uma atitude crítica. A produção do belo era a transformação de uma matéria-prima em produto simbólico, segundo a razão e a sensibilidade de um artista que dominava um saber, porque a arte não era um acidente diante da razão. Nos anos 70, no império da arte conceitual, fazer qualquer coisa arte era dominar uma teoria, se posicionar de forma consciente no universo da arte, da sociedade e da cultura de uma maneira geral.

O processo de inventar o objeto estético deteriorou-se com a facilidade e a rotina de um fazer mecânico que se repete sem o hábito da reflexão. Duchamp, quando inventou o readymade tinha consciência da armadilha da facilidade: “Logo percebi o perigo de repetir indiscriminadamente esta forma de expressão e decidi limitar a produção de readymades a uns poucos por ano.” O tempo da arte parece condenado com o descrédito dos paradigmas que norteiam a arte contemporânea. O artista precisa conhecer o seu ofício, é indispensável ter referências, na arte acadêmica o artista dominava um conhecimento que era o artesanato, a técnica, o saber das mãos. As chamadas novas linguagens e os novos suportes utilizados sem a precisão do raciocínio, são inovações duvidosas, muitas vezes, aquém dos suportes tradicionais. Num cômodo deslize, um estilo fácil dominou a contemporaneidade, como se a arte fosse um clichê, uma moda, ou um evento para o entretenimento de um público.

A obra de arte passou a ser secundária. E quem decide é o curador, o marchand, o cronista social ou o produtor cultural. A hegemonia do mercado foi acompanhada do aparecimento do curador em lugar do crítico, do produtor cultural e depois as leis de incentivo a cultura.

O objeto deslocado do contexto de origem, por determinação de um artista, é sustentado pela “teoria” imaginária de um curador. Dessa forma a arte como produto de um conhecimento específico deixa de existir. Por outro lado, esse suporte teórico é incapaz de fazer uma leitura crítica desse sucateado trabalho de arte e situá-lo no seu devido lugar cultural.

Um fluxo descontrolado de produtos artísticos deixa de ser uma surpresa. A imagem da arte não é um fragmento do mundo sensível destinado a ornamentar uma experiência mundana; mas um esquema de ordenamento do espaço plástico, a partir de um modelo abstrato de pensamento. Essa qualquer coisa chamada arte, que se utiliza de fáceis e limitados procedimentos, faz da arte contemporânea um estilo simulador de complexidades, cada vez mais incentivada pelos salões, pelo mercado e pela crítica inventada pela indústria cultural.

A arte contemporânea, recalcada nos anos 70, ficou na moda, faz parte do cotidiano dos atuais salões de arte. O belo é, para os novos especialistas da arte, a negação do pensamento, uma brincadeira da sociedade do espetáculo. A arte foi confinada a um campo restrito de experimentação, que tem como referência a tradição da facilidade. Os salões estão de cara nova, mas continuam com o mesmo modelo de seleção e premiação, o mesmo processo burocrático de outros tempos, que reforça a idéia de cultura como uma superstição, e não algo real.

No momento em que a diluição e a facilidade são as regras do fazer artístico, a reflexão cessa, a arte deixa de ser saber e passa a ser acessório de um lazer cultural. A ausência de estilo converteu-se num estilo inculto e inseriu o contemporâneo na periferia da cultura, protegida pela publicidade do olhar do espetáculo.

Extraordinário lixo imaginário

Estamos à beira da premiação do Oscar. E como bons colonizados cultuaremos, como em todos os anos, o modo de vida superior, a raça dos afortunados, dos que consomem 70% dos recursos disponíveis, transformando e devolvendo sua matéria não reciclável nas redes e telas de todo o planeta. Mais de 80% do mercado audiovisual concentra-se nas mãos de um oligopólio que age com o poder e o aval do Estado mais poderoso do mundo. O extraordinário lixo imaginário que vem de lá transforma-se em lixo real, com latas e pets de Coca-Cola e caixas de McDonalds.
O Oscar deste ano tem um gostinho especial para os brasileiros. Lixo Extraordinário, que retrata o processo criativo do artista Vik Muniz no maior aterro sanitário do mundo, o lixão de Jardim Gramacho, no Rio, concorre na categoria de melhor documentário. Apesar de bancado com dinheiro (público?) brasileiro, quem contabiliza a indicação é o Reino Unido. O Brasil faz-se representado na mais concorrida cerimônia do mundo das celebridades, não só por Vik, mas também pelo catador Sebastião Carlos dos Santos, o Tião.

O carvão que move a locomotiva do consumo continua sendo a indústria audiovisual global, que se camufla onipresentemente por TVs, computadores, celulares, videogames portáteis e telas em lares, ônibus, metrô, praça pública, bares e restaurantes, pelas bibocas mais longínquas do planeta. Para a indústria do entretenimento tudo é descartável e vira lixo no momento seguinte, quando sai de cena. E quando sai de cena, deixa de existir no mundo maravilhoso da mídia. Mas não da nossa vida real.

O lixo toma conta e denuncia uma sociedade doente, como prenunciava Wall-E, ganhador de Oscar de melhor animação de 2009, enquanto os humanos, distraídos por telas portáteis em um cruzeiro de entretenimento intergalático, são salvos por um simpático robô que comprime e recicla os dejetos humanos, apaixonado por uma sonda em busca de qualquer sinal de natureza na Terra.

Tião é o novo anti-herói brasileiro, devorado pelos abutres da grande imprensa. Se ganhar o Oscar vai parar no Faustão, Gugu, Big Brother, estampará as páginas internas de Caras e a capa da Veja. E voltará ao lixão, como no excelente “A pessoa é para o que nasce”, de Roberto Berliner.

LUTO

Morre o escritor Moacyr Scliar

Morreu neste domingo (27) o escritor e colunista da Folha Moacyr Scliar, 73. A morte ocorreu à 1h. Segundo o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, onde ele estava internado, Scliar teve falência múltipla dos órgãos. O velório acontece hoje na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a partir das 14h.

O escritor sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico no dia 17 de janeiro. Ele já estava internado para a retirada de pólipos (tumores benignos) no intestino.

Logo depois do AVC, o escritor foi submetido a uma cirurgia para extirpar o coágulo que se formou na cabeça. Depois da cirurgia, ele ficou inconsciente no centro de terapia intensiva.

O quadro chegou a evoluir para a retirada da sedação, mas no dia 9 de fevereiro o paciente foi abatido por uma infecção respiratória e teve de voltar a ser sedado e à respiração por aparelhos.

Por causa da idade, os médicos evitaram fazer prognósticos sobre a recuperação do escritor.

CARREIRA

Nascido em Porto Alegre e formado em medicina, o escritor e colunista da Folha publicou mais de 70 livros entre diversos gêneros literários: romance, crônica, conto, literatura infantil e ensaio.

Sua obra tem forte influência da literatura fantástica e da tradição judaica.

Integrante da Academia Brasileira de Letras desde 2003, Scliar recebeu prêmios Jabuti, uma das mais prestigiadas premiações literárias do país, em 1988, 1993, 2000 e 2009.

Entre suas obras mais importantes destacam-se os livros 'A Guerra no Bom Fim', 'O Centauro no Jardim', 'O Exército de um Homem Só' e 'Max e os Felinos'.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A história do Crack no Brasil, por Big Richard

Uma Epidemia...
fonte: correionago.ning.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFIA ALTERNATIVA: LOMOGRAFIA

A ordem é não seguir as regras da fotografia tradicional
Texto: Nahima Maciel - Fonte: Correio Braziliense

A lomografia se pratica com uma pequena câmera de plástico e tem 10 mandamentos. O mais curioso deles é nunca pensar antes de apertar o clique da máquina fotográfica. Se o praticante obedecer a esse princípio, conseguirá produzir uma autêntica imagem Lomo. Para levar o selo, a foto nada pode ter de planejada ou montada. As cores não são perfeitas, o foco, muitas vezes, nem sequer existe e, se a composição parecer um mosaico, melhor ainda. A regra básica da lomografia é não seguir a nenhuma norma que serve de guia ao mundo formal da fotografia. Mania surgida no Leste Europeu(1) na década de 1980, a prática começa a ganhar adeptos em larga escala no Brasil. Se lá fora é muito popular, por aqui ainda fica restrita a um grupo pequeno de fotógrafos e amadores curiosos e corajosos. Para quem gosta de fazer experiências, é um mundo encantado.

Quando Janaína Miranda viu uma Holga (modelo clássico da marca Lomo) pela primeira vez, não resistiu. O aparelho pertencia a uma amiga e ela pediu emprestado. Para o trabalho comercial, Janaína usa câmera digital e analógica. Nas produções mais autorais, gosta de manipular filme e imagem, inverter negativos, estourar luzes. A Lomo virou um fetiche. “Gosto da imprevisibildade da coisa. A Lomo é uma grande surpresa. Você tem uma câmera de plástico, que vaza luz, é tudo errado”, brinca.

Produzida por uma fabricante austríaca de câmeras de plástico inspiradas em modelos toscos vendidos no leste da Europa em países do antigo bloco socialista, a Lomo tem pelo menos 20 modelos diferentes. A Holga é a clássica, mas há também a Diana, com direito a flash, a Pop 9, com nove minúsculas lentes de plástico, que repetem a mesma imagem em um único clique e uma olho de peixe capaz de resultados inusitados.

Em Brasília, há poucos lomógrafos. No entanto, eles foram suficientes para Humberto Lemos, fundador do Fotoclube f/508, decidir montar o primeiro ponto de venda das câmeras no Brasil. Comprou 56 exemplares de uma importadora carioca e vendeu 47. “A Lomo hoje é considerada uma estética e tem toda uma filosofia. O lomógrafo tem um perfil jovem e a estética flutua em torno de um certo descompromisso antes de fotografar. As cores são supersaturadas e os resultados, inesperados. Quando você fotografa em analógico, consegue prever o resultado. Com a Lomo não, é uma coisa muito espontânea”, explica Lemos.

Ser um lomógrafo é cult e significa pertencer a uma pequena tribo de descolados. Para Lemos, a moda funciona como uma maneira de defender a fotografia analógica entre o público jovem. Enquanto a tecnologia digital democratiza o acesso à fotografia, a Lomo recupera um certo romantismo da produção de imagens analógicas. A expectativa começa na total falta de controle desde o enquadramento — muitos desses aparelhos são tão toscos que nem sequer têm visor — e se estende à revelação de efeitos inesperados. “Você prolonga o prazer da fotografia, é uma delícia”, constata Humberto Lemos.

“Ela te pede que você não seja tradicional na forma de fotografar”, completa Rinaldo Morelli. O fotógrafo descobriu a Lomo fuçando na internet. Em 2004, comprou a primeira câmera, um modelo azul, de plástico, com uma sequência de quatro lentes que permitem o registro da mesma imagem. O desafio é conseguir que cada registro seja diferente. Depois, Morelli adquiriu um aparelho com quatro lentes dispostas em formato quadrado. “É antidigital”, brinca. “É bacana porque você desconstrói o ato rígido de fotografar. E como há uma desconstrução da tecnologia, há um preconceito de que não rende boas fotos. Não acho isso. O lowtech me encanta porque é mais desafiador.”

O fotojornalista Arthur Monteiro se encantou com a Lomo por causa de um defeito. Um problema nas lentes faz com que as imagens ganhem contornos pretos, o que Monteiro chama de vinhetagem. “Todas as Lomos acabam fazendo isso. Achei interessante, deu um ar especial à imagem. Infelizmente, o mercado aboliu de vez o analógico, mas para mim é o hobby da minha profissão. É uma coisa meio paranóica, mas também nostálgica.”

Distorções austríacas Tudo começou na antiga União Soviética. O governo queria produzir câmeras baratas, pequenas, simples e robustas. O objetivo era torná-las populares. Em visita a um país do bloco comunista, dois austríacos utilizaram o aparelho e ficaram encantados com as distorções provocadas pelas lentes de plástico e pelo eventual vazamento de luz. Fundaram então a Sociedade Lomográfica com o objetivo de reunir adeptos. A fábrica original fechou, mas a marca continuou nos aparelhos de uma fabricante austríaca que hoje exporta para o mundo todo. Do simples ao luxuoso A Lomo é conhecida pela produção de câmeras muito simples, de aspecto rude, sem muito design. A Diana chega a ser kitsch, com detalhes em cores vibrantes como rosa e amarelo. Mas a fabricante também investe em pequenos aparelhos de luxo, mais elaborados. É o caso da Lubiflex, uma cópia da Rolleiflex. Foi exatamente esse modelo que Emanuel Celestino resolveu comprar. “Quero ter essa experiência nova de conhecer essa câmera. A questão da imprevisibilidade me atrai. Tenho uma digital, mas os efeitos e as cores da Lomo são diferentes”, explica o servidor público, que pratica fotografia como hobby e ouviu falar da Lomo num curso no fotoclube.

Outro modelo mais luxuoso é a Pin Hole Zero. Fabricadas com número de série e tiragem limitada — não estão disponíveis para venda —, essas caixinhas de madeira com dispositivos dourados reproduzem o mais simples dos instrumentos utilizados para captar uma imagem. A Pin Hole é a versão sofisticada da lata de leite pintada de preto. “A gente gosta de uma linguagem diferenciada”, repara Humberto Lemos, dono de um dos exemplares mais cobiçados da Lomo.

A lomografia é um movimento com tantos adeptos que tem direito a comunidades na internet, especialmente nos sites de postagem de fotos. Em algumas páginas do Filckr, os praticantes explicam que a lomografia é uma filosofia na qual se privilegia o instante em detrimento do objeto. Na comunidade intitulada Lomo, um pedido fundamental orienta a postagem das fotos: “Por favor, nada de falsas Lomos ou Lomos digitais

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Governo deixa de regular especializações

O Ministério da Educação publicou no dia 17, no Diário Oficial, as regras de transição para o fim do credenciamento “em caráter especial” de entidades não educacionais que oferecem cursos de especialização, como residências médicas de hospitais e MBAs de fundações como FIA, Fipe e Fipecafi.

Na prática, a medida faz com que o governo deixe de regulamentar o setor de pós-graduações lato sensu.

Alunos que ingressarem até 31 de julho deste ano em cursos que já possuíam a chancela do MEC terão o reconhecimento do ministério em seu diploma – depois disso, o certificado será expedido apenas pela entidade. Os pedidos de novos credenciamentos foram suspensos.

Mesmo as pós-graduações lato sensu oferecidas por instituições de ensino (faculdades e universidades) deixarão de ter aval do ministério. Essas instituições, no entanto, ainda precisam do reconhecimento oficial para funcionar, pois as graduações de nível superior, assim como os programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, continuam sob supervisão do ministério.

O presidente da Câmara de Ensino Superior, órgão deliberativo do Conselho Nacional de Educação (CNE), Paulo Speller, acredita que a medida não trará grande impacto para o setor. “Antes, o MEC tinha de avaliar as condições do local, o currículo. Agora serão cursos livres, ou seja, as entidades poderão continuar a oferecer as especializações, mas sem a necessidade de aprovação”, explicou.

Segundo Speller, os membros do CNE estão atualmente discutindo novos modelos de regulamentação das especializações, como forma de garantir a qualidade dos cursos.

“Quando determinamos o fim do credenciamento especial houve uma grande reação, porque as entidades consideravam importante ter esse reconhecimento”, afirmou o presidente da câmara.

O QUE MUDA

Credenciamento especial

Entidades não educacionais que ofereciam cursos de especialização precisavam de reconhecimento oficial do MEC.

Mudança

Norma de março de 2010 determinou que o MEC deixe de negar ou dar aval a pós lato sensu. Mestrados e doutorados continuam regulamentados.

Transição

Quem se matricular até 31 de julho em especializações que eram credenciadas terão o diploma reconhecido pelo MEC.


União quer retirar baianas de acarajé das praias de Salvador

Uma das maiores tradições culturais da Bahia -- as baianas de acarajé que comercializam produtos típicos nas praias de Salvador -- pode sumir das areias soteropolitanas. Na última quarta-feira (16), a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, encaminhou um ofício à prefeitura de Salvador pedindo a saída das baianas de acarajé das praias sob a argumentação de que a lei federal de gerenciamento costeiro proíbe a ocupação da faixa de areia na praia para o comércio.

O ofício da SPU pede, inicialmente, que as baianas sejam notificadas, mas não coloca uma data exata para a retirada das ambulantes. O texto inclui, além das baianas, vendedores de queijo coalho, brincos, camarão e todos que vendem alguma coisa na faixa de areia, segundo a prefeitura. O comunicado ocorre meses depois de a Justiça Federal determinar a demolição de todas as barracas de praia da capital baiana, que também causou polêmica em Salvador.

“Não posso concordar com a proibição do trabalho das baianas de acarajé na orla de Salvador. Elas fazem parte do cenário das nossas praias. No que depender da administração municipal, as baianas jamais serão prejudicadas. Não podemos ficar de braços cruzados diante desta situação”, disse o prefeito João Henrique Carneiro (sem partido), ao ser informado do pedido de retirada das baianas pela SPU. Para tentar contornar o problema, neste sábado (19), João Henrique marcou para a próxima segunda-feira (21) uma reunião com representantes da SPU, da prefeitura e da Abam (Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares da Bahia) para resolver o impasse.

“Existem baianas que estão trabalhando na orla há 30, 40 anos, e estão desesperadas com esta determinação”, disse a presidente da Abam, Rita dos Santos. De acordo com ela, cerca de 650 baianas trabalham nos 51 quilômetros da orla de Salvador. “Por causa desta decisão da SPU, a prefeitura não está concedendo mais licenças para que as baianas instalem os seus tabuleiros nas praias.” No ofício encaminhado à prefeitura, a SPU recomendou que as baianas fossem transferidas para o calçadão, segundo informações da Sesp (Secretaria Municipal de Serviços Públicos).

“Trabalho na orla de Salvador desde 1979. Vendendo acarajé e outros produtos, consegui criar meus três filhos e comprar uma casa”, disse a baiana Ana Santiago Santana. “Se eu sair daqui não sei o que será de minha vida.” No final da manhã deste sábado (19), a turista mineira Jéssica Rodrigues, 26, criticou a recomendação da SPU. “Esta decisão é uma afronta à cultura e a um dos maiores símbolos da Bahia. Acho que faltou sensibilidade social para quem tomou esta decisão.”

O superintendente da Sucom (Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo, órgão ligado à prefeitura), Cláudio Silva, disse que a autarquia não vai contribuir para a retirada de equipamentos das baianas de acarajé das praias. “Na questão das barracas de praia, eram equipamentos fixos e tínhamos uma decisão judicial que obrigava a prefeitura a tirar os equipamentos. Quando retiramos as barracas, notamos uma situação de degradação ambiental e foram encontradas mais de uma fossa em algumas barracas. Já a situação das baianas é diferente. São equipamentos móveis e elas recolhem, inclusive, os detritos”, disse Silva.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Drogas: CRACK 1

Após 12 anos, 29% dos usuários abandonam o crack

São Paulo - Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acompanharam por 12 anos 107 dependentes de crack. Após esse período, 40% haviam parado de consumir a droga, 25% estavam mortos, 12% presos e 20% continuavam dependentes. Entre os que ainda faziam uso frequente, mais da metade estava empregada. Do total, 29% estavam abstinentes havia pelo menos cinco anos.

Os 107 pesquisados passaram por cerca de três semanas de internação no Hospital Geral de Taipas entre 1992 e 1994. Depois da alta, foram submetidos a três avaliações: após dois, cinco e 12 anos. Ao longo desse tempo, verificou-se uma diminuição no ritmo de mortalidade, o que, segundo a principal autora do estudo, a psicóloga Andrea Costa Dias, revela que os usuários se adaptaram ao contexto de violência do crack e desenvolveram estratégias para minimizar o risco associado ao consumo da droga. "As mortes por crack são principalmente causadas pela violência. Nossa hipótese é que os usuários foram aprendendo a lidar com a polícia, com os traficantes e desenvolveram estratégias para evitar a overdose e conseguir manter um uso controlado", afirma.

Os dados da pesquisa, continua Andrea, mostram que há diversos padrões de consumo da substância e contrariam a ideia de que o crack é uma droga avassaladora, que mata em pouco tempo e deixa pouca margem para recuperação. "Existe uma aura de terror em torno da droga que acaba estigmatizando os usuários. Isso faz, por exemplo, que os profissionais de saúde se sintam menos motivados em ajudá-los."

Segundo a autora, não foi possível identificar os fatores determinantes para a recuperação dos dependentes. Mas verificou-se que a interrupção no uso estava associada à busca por outros tratamentos após a internação no Hospital Geral de Taipas, ao aumento na empregabilidade e a atividades religiosas.

Para o cientista social Luiz Flavio Sapori, autor do livro "Crack: um desafio social", o dado mais relevante é o alto índice de mortalidade no grupo. "Mais de 30% dos usuários ou morreram assassinados ou foram presos. É um índice muito maior que o de qualquer outra droga e absolutamente preocupante", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

LINK

Drogas: CRACK 2

Dilma anuncia "luta sem quartel" contra o tráfico e consumo de crack

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira o início de uma "luta sem quartel" contra o tráfico e consumo de crack, uma droga que, por cálculos não oficiais, é usada por 500 mil pessoas no país.
"O tamanho desta luta exige pessoas capacitadas para enfrentar o problema", disse Dilma em um ato realizado no Palácio do Planalto, no qual apresentou os planos do Governo para colocar freio na droga que "por ser barata, tem capacidade de propagação muito extensa", apontou.
A chefe de Estado indicou que o combate ao crack vai ocorrer nas frentes da prevenção, tratamento especializado, educação e repressão ao tráfico, mediante um controle mais severo das fronteiras e de uma "luta sem quartel" contra os distribuidores.
Admitiu que o aumento do consumo dessa droga no Brasil criou "um quadro extremamente preocupante no que se refere à criminalidade, a violência e a juventude", que vê "degradada sua personalidade e relações com a sociedade".
Dilma acrescentou que o "grande desafio" do crack é é que "não existe, no plano mundial, nenhum acervo de conhecimentos e metodologias para seu tratamento".
Com relação ao combate ao crack, também anunciou a criação de 46 centros de formação de profissionais da saúde e da área social, que serão especializados no tratamento de pessoas dependentes dessa e de outras drogas.
Embora não existem dados oficiais atualizados sobre o consumo de crack no Brasil, ONGs calculam que o número de usuários deve ser de cerca de 500 mil.
Uma das situações mais críticas ocorre no Rio Grande do Sul, que faz divisa com a Argentina e o Uruguai, e onde as autoridades de saúde afirmam que há ao menos 50 mil pessoas dependentes da droga.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Carreira e Redes Sociais

5 dicas para não comprometer sua carreira nas redes sociais

Com a internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado networking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.

Afinal, como ganhar visibilidade e aparecer de forma diferenciada na rede social, quando todos se apresentam com clichês como motivado, inovador, dinâmico, focado em resultados? Como se conectar a pessoas certas e tornar produtivos esses relacionamentos? Como entrar em grupos sem se sentir ou ser considerado um "penetra" chato e indesejável?

A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento – e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou seja, no networking virtual, o céu é o limite.

Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:

Planeje sua entrada na rede social

Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir. Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.

Não confunda alhos com bugalhos

Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o LinkedIn é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, idéias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.

Vá além dos clichês

Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.

Tenha bom senso

Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.

Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais

Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais – em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, mas sem forçar a barra. Se você acha que albatroz, birdie e eagle só existem no mundo da ornitologia, não convide ninguém para jogar golfe.

Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.

Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A economia é criativa

Desde que se firmou como ideologia dominante nas sociedades contemporâneas globalizadas, a economia dita os modos de pensar e agir, constituindo-se como argamassa para as relações interpessoais e base estruturante para uma ética baseada na concentração, desigualdade, competição, lucro, hierarquia, consumo e espetáculo. Os meios de comunicação de massa, a universidade, a ciência e as artes sucumbem aos ditames da economia de maneira perigosa e preocupante. As indústrias culturais são agentes ativos desse sistema, pois disseminam padrões morais e comportamentais, consolidando o capitalismo como via única para o desenvolvimento das sociedades. Mas, ao contrário do que prega, o que mais o capitalismo faz é provocar desigualdades, ampliar a pobreza e devastar os recursos naturais (cada vez mais) escassos (recomendo o recém-lançado Zeitgeist 3).

A lógica perversa do capitalismo transforma tudo em commodity. E com a arte e a cultura não é diferente. Vale lembrar que dentre os vários conceitos relacionados à economia criativa, o mais comum é associá-la a tudo aquilo que gera riqueza pela exploração da propriedade intelectual. Há ainda os que a conectam com o conceito de diversidade cultural.

Em crise profunda, o capitalismo agora produz a economia sustentável, solidária, criativa. Mas continua sendo economia, com a mesma lógica e os mesmos instrumentos de apropriação do público em direção ao privado. Novos mercados criados para gerar novas oportunidades de negócios, ou novas abordagens para os mesmos mercados. A economia é criativa.

Há um perigo de associação incutido no conceito de economia criativa que me preocupa. O risco de tornar mais invisível a linha que divide a arte do serviço “artístico”, como a propaganda, o design e a moda: aquele material criativo travestido de instrumento fetichista, feito sob encomenda para satisfazer o consumo, gerar necessidades e subtrair do indivíduo sua autonomia, independência e subjetividade.

A manipulação dos mitos, gerando a mais sutil e perversa simbologia, desconectando signos dos seus significantes e significados, aplicando neles uma cola mágica que agrega valor às marcas e produtos de consumo, ainda é um padrão vigente e dominante em nossa sociedade.

Não quero condenar esses meios de produção, como se existisse uma lógica única de apropriação do vasto material simbólico da sociedade. Se por um lado esses mercados se desenvolvem dentro do capitalismo global, descolando de maneira inconsequente e irresponsável a ética da estética, por outro observamos uma tendência de desenvolvimento de formas alternativas de mercado, onde a criatividade trabalha a favor da sociedade e as marcas são meios condutores de atitude positiva. Isso fica ainda mais evidente nos mercados de nicho, fora do campo de ações dos meios de comunicação de massa.

Sempre defendi a participação de artistas e agentes culturais no mercado, não como forma única e ideal de atuação, mas como um dos meios necessários de subsistência. Mas vou além, considero fundamental a apropriação desses instrumentos de mercado por parte dos artistas, pois acredito muito na possibilidade de alterarmos rotas, lógicas e procedimentos, a partir de uma visão e aplicação mais ampla, complexa, ética e responsável desses mecanismos de poder.

Vejo com bons olhos a iniciativa do Ministério da Cultura, que lança agora uma secretaria totalmente voltada para a Economia Criativa, comandada por Claudia Leitão, alguém com grande experiência em gestão pública (foi secretária de Cultura do Ceará) e também do mercado. Nos últimos anos debatemos com muita intensidade este conceito, sobretudo a partir de inúmeros artigos de Ana Carla Fonseca Reis e Lala Deheinzelin, duas das cabeças impulsionadoras e articuladoras desse conceito, no Brasil e no mundo. Vale a pena ler de novo.

Pois, se a economia é criativa, por que não pode a criatividade ser também econômica?

Doenças que seu gato pode contrair na rua

Por Wilson Grassi

Animal fica exposto a infecções e parasitas

Definitivamente, rua não é lugar para gato. Lá eles podem encontrar muitas doenças e confusões que não encontrariam no aconchego do lar.

E por que um gato sai de casa? Por vários motivos, mas os principais: para namorar, para fiscalizar seu território, para caçar passarinhos, ratos, lagartixas, baratas e outros bichinhos e para fazer suas necessidades no quintal do vizinho. Aliás, diga-se de passagem, parece que eles não gostam dos vizinhos e nem os vizinhos deles.

Mesmo em inocentes voltinhas pelos telhados da vizinhança, os gatos podem ficar expostos a várias doenças. O contato com outros gatos nem sempre limpos e saudáveis e locais contaminados pode possibilitar a transmissão de viroses, infecções bacterianas e protozoários. Veja na próxima página as principais doenças e parasitas que um gato pode contrair em seus passeios.

Doenças e parasitas que os gatos podem contrair

Rinotraqueíte é conhecida como a gripe dos gatos. Causada por um vírus que ataca principalmente o sistema respiratório, é muito grave quando acomete os filhotes. O bichano fica com os olhos e o nariz cheios de secreção, e mesmo após o tratamento, a doença pode acompanhar o animal por toda a vida a cada queda de resistência.

Clamidiose é uma bactéria que causa conjuntivite nos gatos e pode estar associada à rinotraqueíte.

Panleucopenia é uma virose do trato intestinal que ocasiona diarreia e vômitos.

Toxoplasmose é uma zoonose, ou seja, pode passar dos animais às pessoas e vice-versa. É especialmente grave se contaminar uma mulher no início da gestação. O protozoário mora no intestino do gato e a contaminação de humanos se dá através do contato com as fezes dos gatos contaminados.

Dos vários tipos de vermes que um gato pode pegar, o dipilidium é um dos mais frequentes. Transmitido pela pulga, parece um grão de arroz achatadinho e que se movimenta. Por isso, ao tratar verminoses nos gatos é indicado aplicar também um antipulgas, conforme orientação de seu veterinário.

Hemobartonela também é um protozoário transmitido pela pulga, mas parasita o sangue, especificamente as hemácias, causando anemia.

Sarna é um ácaro que coloniza os folículos pilosos, principalmente nas orelhas e face. Existe também a sarna de ouvido, que forma aquela sujeirinha preta dentro do conduto auditivo. Como você sabe, as sarnas fazem os animais se coçarem o tempo todo.

Bem, e as pulgas dispensam apresentação.

Além de tudo isso, os gatos ainda estão sujeitos à PIF (Peritonite Infecciosa Felina), Leucemia e até mesmo Aids Felina. Isso mesmo, existe Aids Felina, mas não tem relação nenhuma com a Aids humana.

Como prevenir doenças e parasitas nos gatos

Agora vem a parte boa. A prevenção de todas essas doenças e parasitas é muito fácil. Para quase todas as viroses existem vacinas. Mantenha-as em dia, conforme orientação do seu veterinário. Vermífugos e antipulgas devem ser periódicos. E mantenha seu amigo peludo dentro de casa ou no seu quintal.

Para mantê-lo em casa, o primeiro passo é castrá-lo. Assim você diminui bastante o desejo dele de dar uma escapadinha para namorar. Deixe sempre uma bandeja com areia higiênica para seu gato usar como banheiro. Troque a areia toda vez que ela estiver suja, senão ele procura outro lugar para suas necessidades e seu vizinho pode não gostar. Gatos não apreciam que suas tigelas de ração e água fiquem perto de seus banheiros, e estão certos nisso.

Uma última dica: quanto aos gatos caçadores e territorialistas, o conselho é castrá-los o mais jovem possível, antes que peguem o gosto de sair à rua.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Elo7 está contratando!

Somos uma empresa jovem composta por pessoas apaixonadas por internet e comércio eletrônico. Estamos iniciando a expansão de nosso negócio e buscamos profissionais apaixonados como nós e que buscam oportunidades reais de crescimento e liderança. Você fará parte do primeiro time contratado, ajudará a definir a cultura da empresa e exercerá naturalmente a liderança em sua área de atuação. Buscamos profissionais com os seguintes perfis:

Designer gráfico

Buscamos profissionais criativos e talentosos que sejam capazes de criar trabalhos de tirar o fôlego do cliente. Suas criações serão voltadas para o público feminino e serão usadas tanto em mídias online quanto impressas. Além disso, será responsável pelo design de novos serviços e sites que iremos lançar em breve. Não é necessário conhecer HTML nem CSS, mas se conhecer, isto será um diferencial. Favor enviar link para portfolio online.

Blogger, Twitter, Facebook, Flickr, Youtube

Você adora produzir conteúdo e publicar em seu Blog, Twitter e Facebook? Adora participar ativamente de redes sociais? É capaz de criar grandes promoções online? Então esta vaga é para você! Procuramos um profissional capaz de produzir conteúdo relevante para nosso negócio e que goste de participar ativamente das redes sociais (principalmente Twitter, Facebook e Flickr), tanto na gestão e produção de conteúdo quanto na moderação das comunidades.

Analista de marketing

Você irá trabalhar com a gestão de nossas marcas e desenvolverá novos produtos e serviços que iremos lançar em breve. Também será responsável por estruturar a área de atendimento e relacionamento com o cliente e fará a criação e acompanhamento de campanhas online. Necessário ter conhecimentos em mídias sociais (principalmente Facebook, Twitter, Youtube e Flickr) e SEM. Conhecimentos de inglês e espanhol são diferenciais. E, principalmente, ser apaixonado por internet!

Programador web

Necessário gostar de desafios e estar disposto a aprender novas tecnologias, ser capaz de criar sistemas do zero e também dar manutenção em sistemas existentes. Necessário ter fortes conhecimentos em Java, JSP, Servlets, Mysql, HTML, CSS, Javascript e jQuery. Conhecimentos de inglês e espanhol são diferenciais.

Indique uma pessoa e ganhe R$ 3.000,00!

Se você conhece alguém muito bom e quiser recomendar, e fizer as devidas apresentações e a pessoa for contratada, você ganha uma recompensa de R$ 3.000,00!

Remuneração

Oferecemos para todas as vagas acima remuneração compatível com o nível de experiência de cada profissional: - R$ 3 a 10 mil por mês + benefícios (alimentação, saúde etc.). Tudo negociável! - R$ 7 mil pra você montar seu local de trabalho. Você pode comprar o computador que quiser e decorar sua mesa como quiser! - Auxílio relocação: se você precisar se mudar para Campinas, ganha salário em dobro no primeiro mês.

Local de trabalho

- Campinas - SP, no complexo empresarial do Shopping Galleria.

Como participar

Por favor envie seu currículo para cv@elo7.com.br

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mudar de vida radicalmente é tendência perto dos 40 anos

ANGELA SENRA
Colaboração para o UOL
Ana Paula Caldas deixou alto cargo numa multinacional para se transformar na DJ Ana John

As mudanças fazem parte da vida, do processo evolutivo. Mas muita gente tem problemas em efetuar transformações radicais em suas rotinas, especialmente na carreira, por comodismo ou medo, enquanto outras fazem a transição com naturalidade, sem grandes dramas. Para estas, a felicidade e a qualidade de vida vêm em primeiro lugar.

A psicóloga organizacional Rosana Bueno,da RB Consultoria, explica que há uma tendência apontando para mudanças de carreira atualmente e justamente quando as pessoas se encontram próximas à quarta década de vida. “Como vamos viver mais e não paramos de trabalhar depois da aposentadoria, fala-se até em terceira carreira. Por isso as pessoas buscam novos desafios”, diz ela. Outro motivo, segundo a psicóloga Anette Lewin, é que depois de 20 anos, muita gente se cansa de realizar o mesmo trabalho. “Nos ambientes corporativos, a ilusão de chegar à diretoria e à presidência com o tempo acaba ou diminui. Por outro lado, parece menos comum um médico ou profissional que trabalha com o bem-estar humano querer mudar de carreira”.

Ana John: set especial na abertura da Bienal de Arte em Sampa

Com a situação econômica do país mais estável é mais fácil tentar outros rumos. E o peso que se dá à carreira e ao status social também conta. “Quem tem o objetivo máximo de ganhar dinheiro, suporta melhor um emprego que o desagrada, mas paga bem”, diz Anette.

O ideal, segundo Anette, é tentar conciliar as duas ocupações, como ela mesma fez. Anos atrás Anette resolveu realizar seu sonho de juventude e virar atriz. “Me inscrevi num curso e comecei a trabalhar. Fiz comerciais e peças profissionais.”

Mudança programada

Para a psicóloga Adriana Takahashi, quando o trabalho não traz mais satisfação e passa a se tornar um martírio, é bom repensar e verificar se vale realmente a pena permanecer dessa forma, desgastando-se e se prejudicando mental e fisicamente. “Geralmente é neste momento que se avalia se vale correr o risco de fazer o que se gosta para se sentir mais pleno e satisfeito. Mas é importante ponderar os ganhos e as perdas”, diz ela. E se preparar. “Qualquer pessoa pode mudar de carreira, mas é preciso estar consciente de sua decisão e planejar, o que pode levar tempo. Verifique a viabilidade da mudança, considere que no início será difícil, já que provavelmente ganhará menos. Neste processo vale fazer pesquisas, conversar com familiares, amigos e profissionais da área em que pretende atuar”, explica Adriana.

Case de sucesso

Ricardo Alcerito Roque, 36 anos, em 2009 trocou o salário de executivo em uma multinacional pelo sonho de ter sua empresa e horários flexíveis para poder ver a filha crescer. “Depois de 14 anos trabalhando em ambiente corporativo altamente competitivo, que eu nunca gostei, a intolerância cresceu e pedi demissão”, diz ele.

Ricardo Alcerito Roque trocou o salário de executivo para fabricar biscoitos holandeses

A ideia do novo negócio já estava plantada. Ricardo queria fazer, aqui no Brasil, um biscoito holandês, o stroopwafel. Quando contava aos amigos, eles reagiam espantados. “Você largou tudo pra fazer bolacha?”, lembra rindo. Até que um deles virou seu sócio na empresa Sobremesas do Mundo. “Passei 40 dias na Holanda aprendendo a fabricar o doce. Voltei com uma máquina e iniciei a produção”.

Hoje ele também faz uma rosquinha da África do Sul, koeksusters e em breve lançará sobremesas típicas da Índia, México e Nova Zelândia. “Vamos dar a volta ao mundo”, diz Ricardo, que vende seu produto diretamente para as empresas do ramo e cafeterias.

Diferencial

A mudança de Ricardo foi programada ao longo dos anos, com investimentos que permitiram a abertura do negócio. Mesmo assim, para quem olha de fora parece coisa de louco, avalia Rosana. “Muita gente associa mudança com fracasso, não imagina que a pessoa está feliz”, explica.

A psicóloga Anette sofreu intolerância quando resolveu dar vazão ao seu lado artístico. “As psicólogas que trabalhavam no meu consultório achavam que eu tinha ficado maluca e me agrediram verbalmente e com atitudes grosseiras. Os atores do primeiro grupo que participei me diziam que aquele não era o meu lugar. Conciliar é possível, mas é preciso lidar com a pressão”.

A publicitária e bailarina Ana Paula Caldas, 39 anos, que há um ano e meio também deixou um alto cargo no departamento de marketing numa multinacional para dedicar-se exclusivamente ao seu hobby de DJ, conviveu especialmente com a desconfiança da família. “Este tipo de transformação assusta. É difícil entender como alguém super bem sucedido muda de carreira. Minha mãe ficou muito preocupada, mas hoje já compreendeu que estou muito mais feliz e realizada, pois além de trabalhar à noite, horário que mais gosto, posso acompanhar meus dois filhos crescerem. E inclusive ganhando mais do que antes”, diz Ana John, seu nome artístico.

O trunfo de Ana foi buscar o seu diferencial, tocando jazz. “Percebi que havia uma demanda para o mercado de luxo e investi nele. Hoje abro eventos como a Flip (Festa Literária de Paraty) e a Bienal de Arte. E no final do ano fechei o show do Caetano Veloso com a Maria Gadú, entre outros”, comemora.

Além disso, produz e dirige o pocket show Hollywood Monday, que acontece no restaurante Trindade às segundas-feiras, em São Paulo. Um espetáculo de jazz com canções clássicas do cinema, que tem a colaboração do crítico Rubens Ewald Filho. Ana também dá cursos de marketing para músicos e DJs, está abrindo uma empresa de agenciamento de artistas e planeja ter uma banda no futuro próximo.

Hora certa

Às vezes a mudança não é programada com antecedência. Foi o caso da nutricionista Débora Leite dos Reis Moreno, 38 anos. Ela trabalhou durante 13 anos em hospitais, mas o último emprego foi tão estressante que resultou no pedido de demissão. “Foi então que meu marido sugeriu que eu fizesse o curso de maquiagem que eu sempre quis e nunca tinha tido tempo.” Lá ela conheceu o maquiador Dario Marinho, com quem começou a trabalhar como sua assistente. Um ano e meio depois, Débora trabalha em dois salões, atende clientes particulares, faz eventos e participações em programas globais. “Nunca fiz nada na vida que gostasse tanto e sentisse tanto prazer”, diz ela, feliz, feliz.

Débora Leite dos Reis Moreno deixou a nutrição para fazer o que sempre quis: maquiagem

No seu caso, ela contou com o apoio emocional e financeiro do maridão, que segurou as pontas enquanto ela fazia estágios sem ganhar um tostão. “Fui a muitos eventos só para aprender e fazer contatos.” Valeu a pena. Hoje ela até dá aulas sobre sua técnica.

Medo

Um pouquinho de frio na barriga no início é normal. “Claro que eu tinha receio de deixar o salário filé mignon, mas não me arrependo de maneira alguma”, diz Ricardo.

Para Débora, o problema foi o ganho menor. “No primeiro mês fiquei desesperada porque estava recebendo muito menos, mas no segundo consegui sete trabalhos, que aumentaram minha confiança”, conta a maquiadora.

Se você está pensando em seguir o mesmo caminho, avalie se está disposto a mudar seu padrão de vida, pelo menos por um tempo. “Também é importante não ser muito medroso, ter boa autoestima e sentir prazer em aprender algo novo. Lembre-se de que você sairá do cargo de expert para o de iniciante”, lembra Anette.

Adriana afirma ainda que toda mudança, mesmo sendo boa, demanda muita energia e é desgastante. “Mas o ganho com a troca, quando feita com seriedade e consciência, certamente compensa.”

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Corpo e Bem-estar

Barriga Tanquinho
por Gustavo Monteiro
Você anda sonhando com aquela barriga tanquinho? Acredite, isso é possível. Especialistas ouvidos pelo Bolsa de Mulher garantem que o músculo abdominal é um dos mais simples de trabalhar sem a necessidade de treino pesado na academia ou o uso de equipamentos especiais. Mas ponderam: a boa forma tem um preço. É preciso treinar pelo menos três vezes por semana, em séries de 30 minutos. Para conseguir os tão sonhados gominhos, o ideal é alternar os abdominais com exercícios aeróbicos e musculação. Malhando com disciplina e alimentando-se de forma saudável, você vai sentir a diferença em quatro meses. Então, mexa-se!

As dicas são do personal trainer da Academia da Praia, Marco Antonio Ferreira. Para quem quer malhar sem sair de casa, ele explica o abdominal clássico: "Deite-se com as costas no chão e dobre os joelhos, em seguida levante um pouco as costas até sentir o esforço no abdominal. Volte à posição inicial e repita. Se quiser, poderá pegar um peso e colocar por trás da nuca, para tornar o exercício mais difícil". Para iniciantes, o ideal é fazer duas séries de 20 repetições, pelo menos duas vezes por semana. Quando os exercícios começarem a ficar mais fáceis, parta para três vezes semanais.
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“Tendemos a ter um gasto calórico mais reduzido em atividades com as quais estamos acostumados. Se somos bem adaptados a pedaladas, tenderemos a ter um maior gasto se corrermos, por exemplo”
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Após três semanas, você estará pronta para aumentar o esforço. Nessa fase, diz Marco Antônio, o recomendável é fazer três séries de 15 repetições, pelo menos três vezes semanais. O nível avançado começa três semanas mais tarde, também com três séries de 15 repetições por, pelo menos, três vezes semanais. Quando os exercícios ficarem mais fáceis, você pode aumentar de três para quatro séries de repetições.

Acessórios

Eduardo Furtado, da Physical, sugere ainda o uso de uma bola suíça (aquelas grandes), que permitem fazer diversos exercícios com eficácia e sem tanto esforço. Um colchonete também ajuda. O professor é ainda mais otimista que Marco Antonio: "Para quem não precisa perder muita coisa, oito a 12 semanas de treinamento aliados a uma dieta bem balanceada costumam trazer bons resultados".

Segundo ele, a perda de medidas na região abdominal se dá pela redução da gordura localizada na área e por conta da adaptação sofrida pela musculatura treinada. Por isso, a variedade de abdominais é importante. Não se pode esquecer de trabalhar a musculatura lombar.

Quais são os melhores aeróbicos para eliminar a barriga?

Para Eduardo, são aqueles em que se podem observar três detalhes essenciais: zona de frequência cardíaca satisfatória, conforto e o mais interessante: que não sejam familiares. "Tendemos a ter um gasto calórico mais reduzido em atividades com as quais estamos acostumados. Se somos bem adaptados a pedaladas, tenderemos a ter um maior gasto se corrermos, por exemplo".
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Confira exercícios em três níveis: iniciante, intermediário e avançado
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PARA INICIANTES
ABDOMINAL MÉDIO COM AUXÍLIO:
Apoie os pés em uma cadeira ou qualquer objeto que os deixe no alto. Deixe as mãos posicionadas atrás da nuca. Inspire na posição inicial e expire durante o movimento para fortalecer a parte superior do abdômen. Volte à posição inicial.
ABDOMINAL OBLÍQUO SOLO COM A PERNA CRUZADA:
Flexione um braço atrás da nuca e deixe o outro estendido ao lado do tronco. Flexione uma das pernas e deixe a outra cruzada por cima (sempre a perna contrária ao braço flexionado). Flexione o tronco aproximando o braço flexionado em direção ao joelho também flexionado. Volte à posição inicial.
ABDOMINAL MÉDIO SEM AUXÍLIO:
Deixe as duas mãos posicionadas atrás da nuca e as pernas flexionadas à 90º. Inspire e eleve o tronco aproximando-o em direção aos joelhos suspensos, mantendo os cotovelos sempre abertos e o queixo distante do peito. Volte à posição inicial.
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
ABDOMINAL OBLÍQUO CRUZADO:
Deixe as duas pernas suspensas a 90º e as duas mãos posicionadas atrás da nuca. Faça movimentos alternados, elevando o tronco, e, ao mesmo tempo, flexionando e estendendo as pernas. Alterne sempre a perna direita com braço esquerdo e vice-versa.
ABDOMINAL SUPERIOR COM EXTENSÃO DA PERNA:
Deixe as duas mãos posicionadas atrás da nuca, uma das pernas flexionadas e a outra estendida na direção do teto. Inspire e expire flexionando o tronco. Mantenha a perna estendida imóvel e volte à posição inicial.
NÍVEL AVANÇADO
ABDOMINAL INFERIOR COM ELEVAÇÃO DE QUADRIL:
Deite no chão com os braços estendidos ao lado do tronco. Estenda as pernas em direção ao teto. Faça uma elevação das pernas e do quadril, tirando-o do solo, expirando nesse momento.
ABDOMINAL OBLÍQUO COM FLEXÃO E EXTENSÃO DO TRONCO:
Deite de lado com um dos cotovelos apoiado no chão. Deixe o outro flexionado na direção do teto e o tronco estendido ao longo do solo. Flexione o tronco, aproximando o cotovelo suspenso na direção dos joelhos, expirando neste momento.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apagão atinge ao menos sete Estados do Nordeste

Passageiros aguardam no escuro no terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, em Recife
na madrugada desta sexta
Elevador Lacerda, um dos principais pontos turísticos da capital baiana, às escuras
Quase toda a região Nordeste do País ficou às escuras a partir das 23h30 (horário local) - 0h30 (horário de Brasília), após um problema em linhas de transmissão locais ainda não identificado. O apagão atingiu pelo menos sete estados: Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
Segundo Dilton da Conti Oliveira, presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), não se sabe ainda o que gerou o desligamento destas linhas de transmissão. "O mais importante agora é que a causa do problema não está impedindo o restabelecimento da energia. Moro aqui no bairro de Piedade, local afastado em Recife, e a luz já voltou", afirmou Conti.
O presidente da Chesf disse ainda que não tem os números exatos do que foi afetado pelo apagão. "Houve uma falha no sistema e ainda não conseguimos identificar a causa. As usinas de Xingó, Sobradinho e Itaparica já voltaram a funcionar e, consequentemente, as subestações de diversos Estados", acrescentou.

"Passando essa fase de restabelecimento, vamos então ver a causa da ocorrência", disse o presidente da Chesf.

Em Recife (PE), boa parte da energia retornou por volta das 3h, no horário local (4h no horário de Brasília), mas alguns bairros continuavam às escuras por volta das 5h. Segundo os bombeiros, o retorno foi gradativo e com pequenos apagões de minutos. O "JC Online", de Pernambuco, afirma que há relatos de saques no Recife. O site informa também que o fornecimento de energia elétrica já foi normalizado em Fortaleza, mas cidades do interior do Ceará ainda estão sem energia.

Na Paraíba, o fornecimento foi restabelecido por volta das 4h, no horário local, e por duas vezes houve queda da energia durante alguns minutos.
Segundo o site do jornal baiano "A Tarde", todos os bairros de Salvador ficaram sem energia na noite de quinta, a partir das 23h30.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está em reunião em Brasília e ainda não se manifestou sobre o apagão.
Ruas de Natal, Rio Grande do Norte, ficaram no escuro durante o blecaute que atingiu o Nordeste
Rua da Fundição no escuro durante apagão na madrugada desta sexta, no Recife
Ruas de Salvador (BA) às escuras deixaram população completamente insegura

*Com informações da Agência Estado e da Folha.com