terça-feira, 24 de maio de 2011

Morre Abdias do Nascimento, guerreiro do povo negro

Foto: doolharnegro.blogspot.com
O Brasil acordou nesta manhã de terça, 24 de maio, com a notícia da morte do escritor Abdias do Nascimento. Poeta, político, artista plástico, jornalista, ator e diretor teatral, Abdias foi um corajoso ativista na denúncia do racismo e na defesa da cidadania dos descendentes da África espalhados pelo mundo. O Brasil e a Diáspora perdem hoje um dos seus maiores líderes. A família ainda não sabe informar quando será o enterro. Aos 97 anos, o paulista de Franca, passava por complicações que o levaram ao internamento no último mês. Deixa a esposa Elisa Larkin, filhos e uma legião de seguidores, inspirados na sua trajetória de coragem e dedicação aos direitos humanos. (Redação Correio Nagô)

10 alimentos que ajudam a construir os músculos

Eles ajudam na formação e na manutenção do tecido muscular
por Fernando Menezes
Começar a fazer aulas de musculação é a primeira medida de quem está procurando um corpo mais definido. Além disso, ter uma alimentação adequada faz diferença para os resultados aparecerem. "Esta questão é incontestável. Uma alimentação deficiente ou desregrada pode afetar diretamente o rendimento e o resultado de um treino, principalmente pelo consumo errado de carboidratos, ou por outro lado, o seu consumo exagerado momentos antes da prática física" explica a nutricionista Maria Luiza Bellotto, especializada em Nutrição Esportiva.
Segundo a especialista, assim como alguns alimentos podem atrapalhar o desempenho, outros ajudam na formação dos músculos, na manutenção da saúde do tecido muscular e aumentam a energia durante o exercício.
O nutriente mais importante para quem está em busca de músculos mais volumosos e definidos é a proteína. "As proteínas têm a função de reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares. Elas também têm o papel fundamental para a formação de hormônios em geral e transporte de nutrientes pelo corpo", explica Maria Luiza Bellotto.
Por isso, para ficar em forma e melhorar o resultado do treino, escolha os alimentos certos para colocar no prato.
Ovo
Ele possui aminoácidos essenciais para formar o tecido muscular e também para mantê-lo funcionando bem. "A gema do ovo é formada por proteína de alto valor biológico. Assim, ela combate microlesões e ajuda novas células a serem formadas", diz. Além disso, o ovo também é fonte de vitamina D, que aumenta a síntese de proteínas e, consequentemente, ajuda na formação de novos músculos.
Azeite de oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas e polifenóis, o azeite de oliva impede a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos. Ele também diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea, previne contra acidentes vasculares e infartos e ainda dá mais energia. De acordo com a nutricionista, essas gorduras são fontes de energia para as células de todo o corpo, aumentando a resistência das células musculares.
Abacaxi
Leve e refrescante, o abacaxi é ideal para ser consumido um pouco antes do treino. Ele é fonte de potássio, magnésio e cálcio, minerais diretamente envolvidos na contração muscular. Contém também as vitaminas A, B1 e C, que impedem a oxidação dos músculos. "Alimentos de baixo a médio índice glicêmico, de fácil digestão e com fibras, como as frutas, são ótimas para serem consumidas antes do treino, já que não pesam no estômago e contém nutrientes e vitaminas importantes para o corpo", diz Maria Luiza Bellotto.
Soja
Um estudo feito pela Universidade de Evansville, nos Estados Unidos, concluiu que a proteína da soja atua na síntese e na reposição de proteínas perdidas durante a atividade física. Assim, colocar soja na dieta ajuda não só na formação do tecido muscular como também em sua manutenção.
Cereja
Consumir essa frutinha duas vezes por dia ajuda a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos, diz um estudo feito pela Universidade de Northumbria, no Reino Unido. "A cereja tem grandes quantidades de potássio, fibras e vitamina C, nutrientes importantes para o corpo, e que podem acelerar o processo de recuperação muscular", diz a nutricionista Carla Fiorillo, da Unifesp.
Espinafre
Quem sempre comeu espinafre pensando no exemplo do Popeye acertou em cheio. Essa verdura tem octacosanol, uma substância presente em vegetais verde-escuros que aumenta a captação de oxigênio pelos músculos. "O octacosanol potencializa o processo de geração de energia pela quebra de açucares, gorduras e proteínas. Portanto, se não aumenta de modo significativo a força muscular, ao menos já sabemos o espinafre participa diretamente no metabolismo de produção de energia para os músculos", explica Maria Luiza Bellotto
Carne vermelha
Ela é a principal fonte da vitamina B12, indispensável para o bom funcionamento das células nervosas e musculares do corpo. Além disso, a carne vermelha é fonte de todos os aminoácidos essenciais para o organismo, ferro, zinco e proteínas. Na hora de escolher a carne, vale a pena escolher os cortes magros, como maminha, lagarto e filé mignon.
Agrião
Fonte de ferro e vitamina C, essa hortaliça diminui a fadiga muscular causada por atividades físicas muito intensas, segundo um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
Água
Como aproximadamente 70% dos nossos músculos são formados por água, é muito importante manter o corpo hidratado para ter uma musculatura mais volumosa e definida. "Além disso, sem água não há uma síntese proteica eficiente, o que atrapalha a formação de novos tecidos musculares", diz Maria Luiza Bellotto.
Brócolis
Para quem sente muitas dores depois dos exercícios, comer brócolis é fundamental. Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu que ingerir uma porção de brócolis em pelo menos uma das refeições do dia ajuda a prevenir dores nos músculos, bastante comuns após os exercícios. "Esse estudo mostra um resultado muito possível, já que o brócolis é um alimento rico em vitaminas antioxidantes. Os carotenoides presentes em grandes quantidades no brócolis são o betacaroteno, luteína e zeaxantine. Estes antioxidantes neutralizam os radicais livres, que causam danos às células saudáveis", explica Maria Luiza Bellotto.

domingo, 15 de maio de 2011

12 hábitos ajudam a manter a família unida

No Dia da Família, saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes

por Letícia Gonçalves
Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.
Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.
1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.
2. Priorize o bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.
3. Cozinhe em conjunto
A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista. Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri.
4. Incentive o diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos. "Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa.
5. Crie momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta. No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.
6. Procure estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.
7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração! Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo.
8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira.
9. Não espere os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.
10. Reconheça os próprios erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa.
11. Crie momentos a sós com cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.
12. Seja um exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".

Software "poupa" rãs nas aulas práticas

Por Cristina Salvadeo em 15 de maio de 2011
Foi com grande alegria que li a notícia disponibilizada no jornal da UNICAMP sobre o Fisioprat - software educacional desenvolvido pelo biólogo Francisco Cubo Neto e que substitui, com superioridade, a dissecação de rãs nas aulas de biologia.
Leia abaixo a reportagem na íntegra:
Software substitui rãs em aulas práticas de Fisiologia e Biofísica
Ferramenta desenvolvida por biólogo simula procedimentos de forma interativa
RAQUEL DO CARMO SANTOS
O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu e avaliou uma alternativa para substituir o uso de animais nas aulas práticas de Fisiologia e Biofísica, ministradas nos cursos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física em universidades brasileiras. Trata-se de um software educacional, denominado Fisioprat, que simula o mesmo procedimento feito em rãs, mas de forma interativa e lúdica e sem a necessidade de sacrificar o animal. “O objetivo foi, justamente, propor uma alternativa ao uso de animais sem que o ensino fosse prejudicado”, explica Cubo, que apresentou dissertação de mestrado no Instituto de Biologia (IB), sob orientação do professor Miguel Arcanjo Areas.
O software está em processo de patenteamento e, segundo o biólogo, não existem no Brasil produtos semelhantes que abordem o conteúdo em questão. Em geral, o uso de rãs ocorre nas aulas práticas para avaliação dos reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica. São conceitos importantes para a disciplina, passados a partir de uma aula teórica. Na sequência, em laboratório, os alunos visualizam como ocorrem os reflexos com o animal intacto e, depois, repetem o mesmo experimento com o modelo animal com a medula lesionada.
“A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, o Fisioprat constitui mais uma opção, além do que abarca todos os temas ensinados na aula”, esclarece Cubo, que contou com a orientação e sugestão de diversos professores do Departamento de Fisiologia Animal do IB. A iniciativa rendeu ao trabalho uma menção honrosa, no ano passado, na XXV FESBE, evento da Federação das Sociedades de Biologia Experimental.
Uma vez desenvolvido o material, Francisco Neto testou o software em quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Participaram estudantes de duas turmas de Biologia, uma de Medicina e outra de Enfermagem. Todos, num total de 127 estudantes, fizeram a aula teórica normalmente como ocorre no método convencional. Em seguida, os estudantes foram separados em dois grupos. O grupo APT realizou a aula prática tradicional, com o modelo animal, enquanto o grupo APF realizou a aula prática com o Fisioprat.
O roteiro, conteúdo e bibliografia da aula nos dois grupos se seguiram de forma semelhante. A diferença foi que o grupo APT realizou a aula prática em laboratório e o grupo APF na sala de informática, onde os alunos foram dispostos em dois por computador e acompanhavam as explicações do professor enquanto manuseavam o programa de acordo com os recursos operacionais existentes. “O Fisioprat foi desenvolvido com ferramentas de fácil navegação para possibilitar melhor assimilação do conteúdo”, explica o biólogo.
Segundo Cubo, uma tela de exercícios aparece em cada tópico com o objetivo de reforçar as explicações. Também foram incluídas resoluções de estudos de casos para que se avaliasse o nível de absorção do conteúdo por parte dos alunos. Em cada uma das telas é dado um feedback para o aluno se a resposta estaria correta ou não. Por fim, são feitas as incisões nas partes do animal por meio de animação gráfica, com a vantagem de se repetir o experimento por várias vezes para compreender melhor o conceito. “Quando a aula é feita no laboratório, existe a possibilidade de que algo possa dar errado. Por exemplo, a anestesia mal aplicada pode comprometer o experimento e o animal não responder aos estímulos ou morrer. Com isso, é preciso utilizar outro animal”, esclarece.
Para avaliar o nível de influência no aprendizado ao se utilizar uma nova metodologia, foi aplicado um questionário, ao final da aula prática, para os dois grupos. Os resultados apontaram que o Fisioprat cumpre seus objetivos, pois as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o software. Ou seja, o grupo APF acertou mais e errou menos, enquanto o outro grupo teve mais dificuldades em responder às questões cognitivas.
O biólogo acredita que o programa pode ser melhorado, assim como as avaliações da sua utilização podem ser feitas em um número maior de amostragem. No entanto, a iniciativa abre um caminho para que outras metodologias substituam o uso de animais nas aulas práticas. Prova disso é que nas avaliações pode-se perceber que o grupo APF avaliou melhor a metodologia do que o grupo da metodologia tradicional. “Num primeiro momento, pode-se afirmar que o software tem potencial alternativo, pois não prejudicou, de forma alguma, o ensino da referida matéria”, conclui Cubo.
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Publicação
Dissertação: “Desenvolvimento e Análise de Software Educacional ao Uso de Animais em Aulas Práticas de Fisiologia: Fisioprat”
Autor: Francisco Cubo Neto
Orientador: Miguel Arcanjo Areas
Unidade: Instituto de Biologia (IB)
Financiamento: Capes
Fonte: Jornal da UNICAMP 21 a 27 de março de 2011 – ANO XXV – Nº 487
Pelo fim do uso de animais como cobaias!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Universidades americanas que oferecem cursos gratuitos on line

Por Cristina Salvadeo em 2 de maio de 2011
A Universia Brasil selecionou uma útil e interessante lista com 10 Universidades americanas que oferecem cursos e materiais gratuitos online e que podem ser acessados a qualquer hora e de qualquer lugar do planeta que possua conexão com a internet.
1- MIT
Tenha acesso a todas as aulas dadas na melhor instituição de Matemática da América, sem contar em um dos melhores programas de MBA. Testes, leituras e notas de palestras estão disponíveis para cursos como Direito para Empresários e Gerenciais de Psicologia.
A instituição é uma das melhores da América e possui tradição em inovação. O sistema de webcast disponibiliza vídeos e podcasts de diversas aulas, como as dadas no curso de Ciência da Computação.
Apesar do ótimo conteúdo da universidade, apenas o material introdutório dos cursos está oferecido na rede. O conteúdo vai desde Gerenciamento Empresarial até Artes.
Muitos vídeos, mas poucos materiais escritos fazem com que a educação aberta de Harvard seja melhor para navegar do que para aprender. A instituição oferece, por exemplo, Introdução Intensiva a Ciência da Computação.
A universidade oferece bom conteúdo, como Produção de Filmes para Mudança Social e Desenvolvimento Intelectual. A única desvantagem é que você vai acabar os cursos rapidamente, pois não há muitas opções disponíveis.
Estão disponíveis artigos, podcasts e reportagens especiais publicadas pela melhor escola de negócio dos EUA. Além disso, a instituição tem uma seção exclusiva de conteúdo próprio no iTunes.
Podcasts e informações de aula de uma das melhores instituições americanas. Nessa seção do iTunes é possível escutar áudio de palestras como Pensamentos de Líderes Empresariais e Empreendedorismo Social.
Cursos como Design de Comunicação Visual e Métodos de Investigação Empírica são aulas especiais que a instituição oferece. Os estudantes recebem um guia completo do curso lecionado na faculdade.
A instituição não é tão reconhecida, mas oferece uma lista robusta de material gratuito online. Cursos como Aprenda e Aplique HTML e Blogs, Wiki, Novas Mídias no Aprendizado estão disponíveis.
10- UC Irvine
A instituição oferece bons conteúdos, incluindo cursos como Fundamentos de Análise de Negócios e Introdução ao Gerenciamento de Projetos.

domingo, 8 de maio de 2011

Quando as filhas tornam-se mães

Chegamos ao mundo extremamente dependentes. Levamos muito tempo para controlar nossos movimentos a ponto de nos tornarmos capazes de sobreviver. Precisamos de meses para caminhar, para nos comunicarmos, para nos protegermos ou nos alimentarmos sozinhos. Quis a natureza, para que pudéssemos desenvolver mais capacidades, que nosso cérebro continuasse a amadurecer após o nascimento, o que nos torna uma espécie muito evoluída, mas paradoxalmente muito dependente ao nascer.

Dessa forma, a presença de um adulto que nos proporcione todos os aprendizados do início da vida não é só romanticamente desejável, mas fundamental para a sobrevivência. Em nossa sociedade esse papel é assumido prioritariamente pela mãe, fato mais que justificável, já que é no corpo dela que somos gerados. E apesar dos pais estarem cada vez mais presentes no início da vida, é geralmente a mãe o primeiro adulto que nos dá colo, afeto, carinho e cuidados. É por isso que nossa relação com ela, ou a ausência dela, nos marca profunda e intensamente.

No início da vida, à medida que passamos a compreender um pouquinho a existência, vivemos uma fase linda de adoração desse ser que nos parece perfeito. Mesmo quem tem uma mãe ausente, também pode criar uma fantasia positiva dela. Exaltamos todas suas qualidades, sua disponibilidade para nós e seus cuidados. A mãe é a nossa salvadora, a que nos deu condição de estarmos vivos. Também pode ser comum acharmos que ela é linda, perfeita, e que está sempre certa. E com o passar dos anos tendemos a transitar entre duas reações extremas: estender ao máximo essa relação de dependência ou nos rebelarmos e fazermos de tudo para sermos autossuficientes.

Como enxergamos nossas mães ao longo da vida?

As filhas "rebeldes" passam a ter cada vez mais autonomia e na adolescência já são capazes de tomar conta do próprio corpo, da alimentação, e gostam de pensar que são totalmente independentes. E nessa fase podem ficar bem críticas em relação àquela que antes era admirada e protegida. Já as filhas mais dependentes se recusam a crescer e demoram muito para se sentirem capazes de assumir a maternidade. Preferem se comportar eternamente como filhas e rejeitam a ideia de um dia serem mães seguras e independentes.

Em qualquer um dos grupos e quaisquer que sejam as características daquela que nos criou, pensamos que a forma de nossas mães exercerem a maternidade nunca está certa. Se a mãe é muito disciplinadora, idealizamos uma mãe companheira e compreensiva. Se ela é amiga e aberta ao diálogo, queremos uma mãe que não se confunda conosco e que não seja lembrada ou requisitada por nossos amigos. Sem consciência de que preparar-se para a vida vai além de sobreviver fisicamente - já que também envolve aspectos psicológicos, mentais e emocionais que requerem muito amadurecimento - é natural que a filha se contraponha, critique e se distancie. Na verdade, ela está procurando seu próprio caminho, seu próprio jeito de ser mulher e de, no futuro, ser mãe.

O desafio da maternidade

Então a vida caminha e surge o momento que essa filha se torna mãe. E tenha ela se preparado ou não, esteja pronta ou não, a maternidade será sempre um grande desafio. Porque então chega o momento que nos deparamos com a possibilidade de corrigir tudo aquilo que julgávamos "errado" na maneira de ser de nossas mães. E é quando descobrimos que as decisões que envolvem a maternidade não são nada fáceis.

Ser mãe é muitas vezes exigir demais de si e se sobrecarregar de culpas extremas. Queremos acertar sempre, não errar jamais e temos a pretensão de que existem respostas certas e absolutas quando se trata da criação de filhos. Queremos acreditar nisso e também nos nossos próprios "superpoderes".

Mas quando nos deparamos com a realidade de que somos limitados mortais em nosso caminho de evolução é que finalmente olhamos para nossa mãe com outro olhar. Porque aí não podemos mais fingir que ela ainda é a "super mulher" ou a "super vilã". Temos que olhar pra um ser humano cheio de virtudes e falhas, cheio de certezas e de contradições e enxergar alguém que um dia se permitiu errar. E é justamente por esse motivo que estamos aqui. Então o olhar da filha volta a se enternecer diante daquela figura que, independente de erros e acertos, correu riscos e nos trouxe ao mundo.

A íris como manual de instruções

Todos nós já escutamos em alguma situação a brincadeira que diz que o ser humano devia ter um manual de instruções, que é difícil entendê-lo, educá-lo e tudo o mais, não é mesmo? Mas agora, o que estamos descobrindo é que temos não só um, mas diversos manuais de instruções, desde que aprendamos a lê-los.

O olhar exerce naturalmente uma grande atração sobre nós! Sabemos que "os olhos são as janelas da alma" e que pelo brilho do olhar percebemos se alguém está apaixonado ou soltando faíscas de raiva! É muito difícil esconder o que sentimos quando alguém nos olha nos olhos. O que ainda não sabíamos e que vem sendo demonstrado é que a configuração de nossa íris é um mapa que nos mostra tanto aspectos físicos quanto emocionais e que este estudo pode se constituir num importante aliado nos processos de tratamento de sintomas e doenças e, especialmente, de autoconhecimento.

Não é exclusividade da iridologia estudar o que ocorre dentro do corpo humano através da observação de áreas externas - princípio da reflexologia podal ou da auriculoterapia. As medicinas tradicionais, tais como a chinesa, a ayurvédica (indiana) e a xamânica (indígena), já se baseavam no fato de que nosso corpo possui áreas reflexas, a partir das quais podemos montar mapas que nos orientam a tratar órgãos e sistemas sem termos acesso direto a eles.

No caso da iridologia, que baseia seus estudos na íris, contamos com o fato de que os olhos, terminações do nervo ótico, são um prolongamento exterior do sistema nervoso autônomo, cobertos apenas pelas pálpebras. A íris é formada por um tecido de fibras nervosas que recebem as informações de todo o sistema nervoso, que fazem do olho tanto o "espelho da alma" quanto a "janela do corpo", por onde se pode observar a constituição física e psíquica do indivíduo.

Os registros mais antigos sobre o estudo da íris foram encontrados em cerâmicas no Egito que mostram desenhos de íris com sinais iridológicos. Mas no final do século XIX, foi o ainda menino húngaro Ignaz de Péczely que observou que ao fraturar acidentalmente a pata de uma coruja, imediatamente surgiu um sinal na íris do animal. À medida que a fratura era consolidada, o sinal mudava de característica e marcava de forma definitiva a íris. Adulto, como médico, Dr Ignaz de Péczely deduziu que a íris guardava em si as marcas e sinais do que acontecia dentro de nosso corpo, bem como a base genética que nos moldava. Foram seus estudos que deram início a esta importante área de conhecimento humano.

A partir de então, muito tem sido pesquisado e divulgado sobre a íris, consolidando cada vez mais a iridologia como um eficaz método não invasivo de auxílio em diagnósticos físicos e psíquicos. E também como um aliado nos processos de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Sua ação preventiva permite conhecer zonas de fragilidade do organismo e estruturar tratamentos adequados em fases preliminares de surgimento de sintomas, levando o indivíduo a uma maior conscientização a respeito do funcionamento de seu corpo e mente.

  • Você pode ver uma imagem de sua íris captada por equipamento adequado, que garante fidelidade e qualidade, e guardar um CD destas imagens.
  • Você pode receber um relatório padrão contendo o levantamento de dados mais relevantes da sua íris nos aspectos físicos e ou psíquicos.
  • Você pode consultar um iridólogo que vai produzir um relatório contendo o levantamento detalhado dos dados de sua iridologia física e ou psíquica e que o encaminhará a um naturólogo ou terapeuta natural. O profissional vai propor um tratamento natural para as questões que aparecem como fragilidades na sua íris, tratando e prevenindo os desequilíbrios.

Apanat-Associação Paulista de Naturologia-Rua Parque Domingos Luiz,02, Jd São Paulo, SP -(11)3493-4599 - http://www.apanat.org.br

Serviço de Imagens e Laudos Iridológicos- Av. Lacerda Franco, 1.343, Cambuci, SP -(11)3341-0304 - http://www.irisdiagnose.spaces.live.com

Centro de Estudos Havid Brasil - Rua Thomé de Souza, 145,Bairro Michel, Criciúma, Santa Catarina -(48)3437-3493 - http://www.havid.com.br

Clínica Corpus-Centro de Qualidade de Vida -Av Nossa Senhora da Glória, 2335, Cavaleiros, Macaé, Rio de Janeiro -(22)2773-4986 - clinica.corpus@hotmail.com

Sobre o autor: KATIA LEITE

Com formação universitária em Naturologia, dedica-se a atendimentos individuais e em grupo em São Paulo. Busca nos elementos da natureza os instrumentos que ajudam a manter e recuperar a saúde, orientando seus clientes a promover mudanças de hábitos necessárias a uma vida mais equilibrada, saudável e feliz. Participa da diretoria da Associação Paulista de Naturologia (Apanat), desenvolvendo um trabalho de reconhecimento e valorização dos Naturólogos e dos Terapeutas Naturais. Telefone: (11) 3493-4599 - E-mail: katiaaj@hotmail.com

Fonte: PERSONARE

sábado, 7 de maio de 2011

Como buscar emprego pelo Twitter

Descubra quais os oito perfis que devem ser seguidos pelos profissionais que buscam oportunidades de trabalho em TI
Existe uma percepção de que o Twitter é uma rede social mais voltada a questões pessoais do que profissionais. No entanto, o microblog pode ser uma excelente ferramenta para garimpar um novo emprego ou um trabalho temporário, já que aumenta o número de empresas que divulgam vagas nesse ambiente. Assim, a primeira dica para quem quer usar o Twitter para monitorar possíveis oportunidades de trabalho é começar a seguir todas as empresas nas quais gostaria de atuar. Isso porque, boa parte das corporações utiliza a rede social para divulgar vagas e atrair potenciais candidatos. Além disso, o microblog permite ficar informado sobre as estratégias da companhia, o que poderá ser importante caso o profissional seja chamado para uma entrevista de emprego.
Além disso, outra forma interessante de se manter atualizado em relação a possíveis vagas que surjam no Twitter é se cadastrar nos grupos voltados, exatamente, a divulgar oportunidades de trabalho em todo o País. A seguir, separamos oito perfis que podem ser interessantes para seguir no Twitter, se você procura uma oportunidade de trabalho na área de tecnologia:
Freelas (@Frilas)
Número de seguidores: cerca de 18,2 mil
Vagas na web (@vagasnaweb)
Número de seguidores: cerca de 16 mil
Trampos TI (@tramposTI)
Número de seguidores: cerca de 10,7 mil
Job_ti (@job_ti)
Número de seguidores: cerca de 6,2 mil
Empregos TI (@empregosti)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil
Jobs TI (@Jobs_TI)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil
Vagas_IT (@vagas_IT)
Número de seguidores: cerca de 2,5 mil
Computação e Emprego (@computemprego)
Número de seguidores: cerca de 1,8 mil

Redes sociais: como usá-las para conseguir o emprego dos sonhos?

Descubra os segredos para transformar LinkedIn, Facebook, Twitter e Orkut em aliados na busca por uma recolocação profissional
Os currículos tradicionais, por enquanto, ainda são uma das ferramentas mais importantes para conseguir um novo emprego. Contudo, as redes sociais têm virado um excelente aliado para chamar a atenção de potenciais empregadores e reduzir o tempo para recolocação no mercado de trabalho. Na área de tecnologia, por exemplo, existem hoje diversos canais no LinkedIn e Twitter a partir dos quais as pessoas podem visualizar oportunidades de trabalho em todo o País. Além disso, muitas empresas costumam divulgar as vagas em aberto em redes sociais como o Facebook.
Se ficou mais fácil descobrir a vaga dos sonhos pelas redes sociais, por outro lado, esses mesmos ambientes ajudam os profissionais a atrair potenciais empregadores. Isso porque, dependendo do que o indivíduo escreve em seu Twitter, LinkedIn, Facebook ou Orkut ele pode tornar-se mais – ou menos – atraente para uma empresa interessada em contratá-lo. Para Maria Paula Menezes, gerente da consultoria em recrutamento de profissionais Robert Half e responsável pelo segmento de empresas de tecnologia, explica que as empresas tendem a, cada vez mais, analisar o perfil dos candidatos nas redes sociais dentro do processo de seleção.
A especialista cita que essa avaliação das pessoas nas redes sociais tem o objetivo de mapear diversos fatores ligados ao conhecimento e ao comportamento dos indivíduos, o que inclui desde o número de contatos, opiniões e participações em fóruns de discussão até mercados de interesse. “Não existe uma ou outra informação, eles costumam prestar a atenção em praticamente tudo”, avisa Maria Paula. Assim, quem quiser aumentar as chances de trabalho precisa prestar atenção ao que escreve e aos grupos dos quais faz parte nas redes sociais. Já que, segundo a especialista da Robert Half, um comentário infeliz pode acabar com a chance de um candidato conseguir uma vaga de emprego.
Além disso, ela alerta que, apesar do LinkedIn, Twitter, Orkut e Facebook não substituírem o currículo tradicional, podem ser excelentes fontes para as empresas consultarem informações das pessoas que se candidatam a uma vaga. Por isso, vale a pena dar uma verificada se os dados postados no perfil das redes sociais estão alinhados, efetivamente, com a experiência e o conhecimento que o profissional quer passar para o mercado.
Um relatório da consultoria especializada em recrutamento Harris Allied, com dicas para profissionais de tecnologia que querem melhorar suas chances de conseguir um novo emprego, reforça a opinião de Maria Paula. Um dos conselhos do estudo é para que as pessoas visitem seus perfis nas redes sociais com o objetivo de apagar fotos ou comentários que possam afetar sua imagem profissional.

Como melhorar sua imagem profissional no LinkedIn

Cada vez mais pessoas tomam consciência de que é necessário separar informações pessoais das profissionais nas redes sociais, principalmente para evitar problemas nas empresas. Para isso, muitas delas têm optado por manter Orkut, Facebook e Twitter para conversar com amigos, enquanto o LinkedIn é usado como uma vitrine profissional, voltada ao relacionamento com pessoas ligadas ao trabalho e para visualizar oportunidades de emprego e de carreira. André Assef, diretor operacional da consultoria em recursos humanos da Desix – especializada em recrutamento, seleção e retenção de profissionais de TI –, admite que, hoje, sempre que está buscando uma pessoa para atuar em determinado cargo, visualiza o perfil dela no LinkedIn e utiliza essas informações como critério de escolha. “As outras redes sociais nós nem olhamos”, afirma o especialista.
Assim, Assef considera que os profissionais precisam dar um pouco mais de atenção ao perfil no LinkedIn se quiserem construir uma boa imagem no mercado e, principalmente, atrair potenciais empregadores. A seguir, o especialista dá quatro dicas de como usar melhor essa rede social:
Informações atualizadas – o diretor da Desix destaca que muitas pessoas esquecem de incluir dados cursos ou certificações recém-concluídos. Mas ele alerta que isso pode ser decisivo quando uma empresa procura no LinkedIn por profissionais com determinadas competências.
Busque recomendações – sempre que concluir um projeto ou uma atividade, o profissional deve pedir para que alguém avalie sua performance e deixe um testemunho na rede social, por meio do recurso de “Recomendar”. Assim, fica mais fácil para um potencial contratante buscar referências sobre a qualidade do trabalho das pessoas.
Seja objetivo – coloque no LinkedIn informações a seu respeito de forma resumida e direta. Caso contrário, as pessoas não ficarão atraídas por seu perfil profissional, alerta Assef.
Pense no futuro – “É importante buscar relacionamentos no LinkedIn que possam ajudá-lo, pensando no futuro de sua carreira”, aponta o especialista. Para isso, ele aconselha que as pessoas tentem se conectar com profissionais que, de alguma forma, estejam ligados às suas pretensões em médio e longo prazo.
Assef ressalta também que, mesmo com a separação entre vida privada e corporativa no LinkedIn, os profissionais não podem descuidar da imagem nas outras redes sociais. “Na medida em que uma pessoa é associada a uma empresa, ela não consegue dissociar-se completamente disso”, analisa, complementando: “Assim, não dá para usar o Twitter para fazer uma manifestação racista, por exemplo.”
Na visão do especialista, o grande segredo para não errar é usar o bom senso nas redes sociais e só falar algo que, realmente, gostaria de afirmar em público.

Como buscar um novo emprego pelo LinkedIn

Quem hoje está em busca de um novo emprego pode recorrer às redes sociais para aumentar as chances de recolocação no mercado. Isso porque, um número crescente de empresas e de pessoas usa esses sites para divulgar vagas em aberto e para atrair potenciais candidatos. Entre as redes sociais, o LinkedIn representa um dos ambientes mais eficientes para quem busca uma recolocação no mercado de trabalho. O que se justifica pela própria origem do site, que é voltado, basicamente, a questões profissionais.
Atualmente, o LinkedIn disponibiliza uma ferramenta específica para divulgar vagas de emprego na rede social. Para tanto, assim que o usuário acessa o site, na parte superior da tela, encontra uma área de ‘empregos’ (ou ‘jobs’, para quem usa a versão do site em inglês). Por meio dela é possível fazer buscas de vagas em aberto por tipo de cargo, palavras-chave, localidade, experiência, tempo de divulgação, entre outros. Outra alternativa para buscar um novo emprego no LinkedIn é participar dos grupos de discussão. Em alguns deles dá para, além de verificar as oportunidades de emprego, acessar dicas de especialistas em recursos humanos e trocar informações com outros profissionais.
A seguir, separamos algumas indicações interessantes de grupos do LinkedIn, voltados a ajudar quem procura uma vaga de trabalho em tecnologia:
Grupo: Vagas de TI
Membros: cerca de 8,9 mil participantes
Acesso: não exige autorização prévia para acessar o grupo
Membros: cerca de 990 participantes
Acesso: grupo fechado (o usuário precisa se cadastrar e esperar uma autorização)
Membros: cerca de 440 participantes
Acesso: grupo fechado (o usuário precisa se cadastrar e esperar uma autorização)
Grupo: Só TI Jobs
Membros: cerca de 1,3 mil participantes
Acesso: grupo fechado (o usuário precisa se cadastrar e esperar uma autorização)
Membros: cerca de 590 participantes
Acesso: grupo fechado (o usuário precisa se cadastrar e esperar uma autorização)
Membros: cerca de 4,1 mil participantes
Acesso: grupo fechado (o usuário precisa se cadastrar e esperar uma autorização)

Declare seu amor aos outros

Não deixe para amanhã o afeto que você pode dar hoje mesmo

Você já parou para pensar no quanto anda ou não demonstrando o seu amor aos outros? Não estou me referindo só ao amor romântico, mas ao amor que temos pela família e pelos amigos também. Tem certeza de que eles sabem da importância que representam na sua vida? De quanto é bom demais tê-los por perto? De quanto você se sente aliviado e amado só por eles existirem?

Provavelmente, não. A grande maioria de nós tende a se perder diante da rotina. É trabalho, filhos, casa pra cuidar, contas pra pagar, um futuro pra decidir e tempo de menos para tantas outras coisas. E é nesta roda-viva que deixamos, sem querer, nossos corações adormecerem. É tanta coisa para cuidar que deixamos sem cuidado o que mais vale a pena nesta vida: nosso amor pelos outros.

Meu ano começou com um acontecimento muito triste: a partida prematura de um primo querido. Uma figura alegre, gente boníssima e que, acima de tudo, amava a vida e sabia celebrá-la como poucos.

Declare o que sente

E, como diante de toda morte súbita, não foi possível dizer adeus. Diante disto, meu coração foi tomado por um monte de "se". E se eu tivesse ligado mais? E se eu tivesse escrito mais? E se eu tivesse visitado mais? E se, e se, e se?

Mas, aquele adeus não pude dar. E diante deste tchau silencioso, aprendi uma lição valiosíssima: não deixe pra amanhã o afeto que você pode mostrar hoje. Ou agora mesmo. Não tome como garantido que as pessoas saibam o quanto você gosta delas. Mostre isto. Declare em verso, prosa, poesia, telefonema, cartão, visita, flores, chocolate, e-mail. Mas não deixe de dizer frases como estas:

  • Você é importante pra mim.
  • Eu te amo.
  • Hoje o dia estava lindo e lembrei de você.
  • Estou ligando só pra dizer que estou aqui se você precisar de mim.
  • Puxa, há quanto tempo!
  • Me deu saudades de você...

A força do amor - esta que nos alimenta e nos sustenta - depende de nosso comprometimento com ela aqui e agora. Por isto é importante não deixar pra amanhã. Mesmo que a rotina massacre, que a distância separe, que o cansaço impere. Expresse seus sentimentos diretamente para aqueles que você ama e que são importantes para você.

Dê forma ao amor

O amor é uma energia poderosíssima e basta uma palavra carinhosa e sincera para fazer com que esta força brote com uma intensidade gigantesca, preenchendo nossos corações com o sentimento mais bonito que existe. E não será este o maior significado que há na vida: o amor?

O amor nutre, cura e renova. Faz nossos medos desaparecerem e traz sensação de conforto e segurança.

Faz brotar alegria, satisfação e nos preenche de energia vital. Dê forma a este amor. Traduza-o em palavras, som, letra e cores. Um telefonema vale mais que cem e-mails. Um cartão que traz a sua caligrafia tem mais valor que várias mensagens no Facebook.

Há dois meses criei uma rotina que sugiro a todo mundo tentar. Não passo mais um dia sem dar um telefonema para alguém querido só para saber se está tudo bem. O que não é pouco ao se considerar que moro na costa oeste americana. Eu driblo o fuso horário de seis horas em relação ao Brasil e gasto menos em coisas pessoais para poder honrar a conta de telefone. Mas a cada telefonema, meu coração se recarrega de uma alegria e de um afeto que definitivamente não tem preço!

O ganho emocional que se tem quando deixamos este amor fluir é enorme. Na verdade, a satisfação nasce simplesmente do ato de deixar o amor correr em direção a quem amamos. E, se por ventura este amor for retribuído, alegria em dobro. Mas, não espere retribuição. Apenas deixe fluir.

Meu primo Lelo se foi e deixou muita gente morrendo de saudades. Mas de tão gente boa que era, mesmo depois de ter ido embora, ainda foi capaz de me deixar esta lição tão preciosa. Lição esta que pratico todos os dias. Por você, Lelo, e por todos nós.

SOBRE O AUTOR

Carolina Arêas iniciou sua formação como terapeuta floral através do Healing Herbs, da Inglaterra, estudando as essências de Bach. Também trabalha com Reiki nível II e massoterapia ayurvédica. contato: carolinaareas@yahoo.com.br

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

MATROSHKA - Mobiliário ultracompacto

Inicialmente não passa de uma plataforma quadrada com 2 metros de lado semelhante a um palco. Depois, um outro volume desliza do seu interior. São afinal dois longos bancos ocos que podem ser utilizados como sofás ou, unidos, como uma cama. Dentro deles alojam-se ainda quatro bancos individuais e uma mesa com um tampo telescópico. Um conjunto de prateleiras amovíveis e dois degraus com gavetas completam o conjunto.

A Matroshka faz jus ao seu nome, que alude aos famosos conjuntos de bonecas russas que se encaixam umas dentro das outras. Aqui, também tudo sai dentro de tudo, com a diferença de que não é um brinquedo; funciona mesmo e é muito versátil. O número de combinações possíveis e consequentes utilizações parece ilimitado. Em apenas 4 m2 existem peças suficientes para acomodar doze pessoas em atividades tão diversas como dormir, trabalhar, comer, descansar, conviver, etc.

Um conceito brilhante que se espera passe rapidamente à produção.

Mobília para poupar espaço

As soluções de design mais bem conseguidas e mais belas chegam-nos forçosamente de Itália, quer se trate de automóveis, roupas ou mobiliário. Um bom exemplo deste último caso são os conjuntos de móveis que a empresa TumideiSpa comercializa para quem pretende rentabilizar ao máximo os espaços de que dispõe no seu pequeno apartamento. As soluções para quartos de crianças e jovens são engenhosas, divertidas e efetivamente funcionais, sem que o seu preço seja exagerado para uma bolsa média.

Todos os conjuntos são desenhados de modo a incorporarem as valências necessárias ao quarto de um jovem, o que significa que além das camas possuem zonas de trabalho, arrumação de roupas e (muita) arrumação de jogos e brinquedos. A versatilidade é grande. É possível mudar rapidamente da configuração noturna para a diurna através do rebatimento das camas e ainda encontrar rapidamente outras soluções de organização.

As escadas são uma presença constante em todos os conjuntos, uma vez que se desenvolvem em vários níveis. Por vezes estreitas e em caracol, poderiam significar que este tipo de mobiliário é desaconselhado aos adultos, sobretudo aos mais idosos. Mas nada impede a sua utilização por pessoas de todas as idades e entre os exemplos apresentados há também uma cama de casal. Basta possuir um espírito jovem.

Cuidados diários amenizam envelhecimento da pele

Com o passar dos anos, a pele, assim como os demais órgãos do corpo, sofre alterações e envelhece. Entre as mudanças, ocorre a perda de elasticidade e luminosidade, além de aparecerem rugas e flacidez. Mas não é só o envelhecimento cronológico que faz com que a aparência da pele mude ao longo dos anos. Fatores externos como o estresse, o fumo e, principalmente, a radiação solar, influenciam e aceleram o envelhecimento da pele, fazendo com que o aspecto da pele seja alterado mais cedo, com o surgimento de manchas, casquinhas, asperezas, rugas e outros sinais do envelhecimento precoce. Apesar de não podermos fazer o tempo estacionar, alguns cuidados deixam a pele mais jovem.
O que acontece com a pele?
Na epiderme, começa a acontecer uma diminuição das camadas. O número de células que se descamam começa a diminuir em função da alteração da renovação celular.
Há uma diminuição da produção hormonal e a pele começa a apresentar ressecamento.
A derme passa a apresentar uma diminuição da quantidade e da qualidade do gel coloidal (estrutura responsável pela firmeza, elasticidade e equilíbrio da pele), perdendo sua capacidade de reter a água e de manter o equilíbrio na produção das fibras de colágeno e elastina, que sustentam a pele.
Com isso, a manutenção da firmeza e da elasticidade da pele fica fragilizada. Os vasos sanguíneos vão perdendo a capacidade de eliminar as toxinas do organismo e também de nutrir e oxigenar as células da epiderme. Moral da história: a renovação celular fica prejudicada.
Como se não bastasse, a comunicação entre todas as células, essencial para seu bom funcionamento, fica deficiente e fragilizada, desequilibrando uma série de processos naturais, dentre eles os já mencionados.
O envelhecimento natural
Quando se é adolescente, um dos primeiros sinais de envelhecimento é o surgimento da acne. Depois dos 20 anos, surgem marcas muito finas, principalmente ao redor dos olhos e da boca.
Ao alcançar os 30, você começa a ter as primeiras rugas, uma vez que as fibras de e elastina começam a sofrer alterações e, com isso, acontece a diminuição da densidade cutânea junto à perda de firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto. A renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir também.
Nesta faixa etária, deve-se tratar a pele para estimular suas funções, prevenindo ou diminuindo os efeitos que se acentuarão com o passar do tempo.
Entre os 40 e 50 anos, as fibras de colágeno e elastina não são produzidas como antes e as fibras se desorganizam. A renovação celular torna-se irregular e a pele cada vez mais perde sua hidratação. A queda natural na produção de hormônios traz ainda mais prejuízo a todas as funções da pele. Todas essas alterações fazem com que ocorra perda em sua densidade, firmeza e elasticidade.
Após os 60 anos, as rugas já aparecem de um jeito acentuado, a perda da elasticidade e da firmeza é perceptível e ela se torna muito mais fina, frágil e desidratada. A renovação celular é bastante deficiente e a contínua diminuição das taxas hormonais impossibilita a recuperação natural da pele. É a fase em que os ativos que combatem os sinais do tempo são mais necessários à sua revitalização.
O perigo que vem do sol
O envelhecimento causado pela exposição incorreta à luz solar chama-se fotoenvelhecimento. A partir dos 30 anos, as células que colorem a superfície da pele, os melanócitos, diminuem de 10% a 20% a cada década. Com isso, os melanócitos que ficam se coram mais. Os raios solares nocivos aumentam o número dessas células de maneira errada, causando as manchas senis, outro sinal do envelhecimento cutâneo.
A pele fotoenvelhecida apresenta perda da elasticidade, rugas, manchas escuras ou claras e alterações da superfície, podendo tornar-se áspera e descama com frequência. Já a pele envelhecida em decorrência da deterioração natural do organismo tem uma aparência mais fina, flácida, com pouca elasticidade, mas sem manchas ou alterações em sua superfície.

Para brecar o efeito do tempo
Alguns fatores são inimigos da pele, como o fumo. Fumantes tem rugas profundas ao redor dos olhos, da boca e nas bochechas. Na pele do fumante, a fase das ruguinhas quase nunca existe: os primeiros sinais já são vincos grossos. Além disso, tomar sol em horário inadequado (das 10 às 16 horas) sem protetor solar também causa danos.
O sol tem efeito cumulativo, ou seja, na hora em que você abusa, a consequência é uma vermelhidão seguida de descamação, mas, depois dos 30 anos, as rugas e manchas aumentam. Não fumar, usar protetor solar desde cedo e adequado à sua pele são hábitos que só deixam sua pele mais jovem.
A alimentação também é um ponto forte. É preciso ter à mesa muitas saladas, frutas e alimentos ricos em fibra, além de beber bastante água e comer alimentos antioxidantes - entre eles cenoura, chá verde, frutas cítricas, linhaça e suco de uva integral -, que combatem os chamados radicais livres, que são produzidos naturalmente pela respiração e afetam negativamente o organismo, levando ao envelhecimento precoce.
Além disso, após os 20 e 25 anos, vale a pena pedir ao seu dermatologista que lhe indique um creme ou gel antirrugas.

Para tratar o efeito do tempo
Peelings e outros tratamentos a base de ácidos costumam ser os mais indicados, mas a medicina evolui sem parar: muitos princípios ativos vêm sendo empregados para diminuir os efeitos do tempo na pele. As vitaminas antioxidantes, como a vitamina C e a vitamina E, são benéficas tanto por via sistêmica como tópica e, além do efeito antioxidante, apresentam ação fotoprotetora discreta, que, somada aos benefícios dos filtros solares, melhora também a formação de colágenos.
Por isso, converse com seu dermatologista. Ele vai lhe indicar o melhor tratamento para que você não passe fugindo do espelho, combinado?