O ministério da Saúde anunciou na tarde desta terça-feira (11) que o irá governo federal investir R$ 1,08 bilhão em ações em todo o país de combate à dengue. O principal conjunto de ações vai centrar nos 16 Estados com risco muito alto de ter casos das doenças. São eles; Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.
Na próxima semana, o ministro da Saúde Alexandre Padilha irá se reunir com os secretários estaduais dessas 16 regiões para acertar os detalhes das ações imediatas contra a doença.
Outras seis unidades federativas (Amapá, Distrito Federal, Roraima, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul) também precisam reforçar as atividades de prevenção e combate da doença, por correm risco de casos de dengue por lá.
O ministério absorveu uma mudança no mapeamento dos casos no país, por meio do uso do LIRAa (Levantamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti), – nas regiões metropolitanas de todo país. Além disso, a pasta utiliza ainda o “risco dengue”, um indicador criado pelo ministério, composto pelos seguintes indicadores: incidência de casos nos anos anteriores; índice de infestação; sorotipos virais em circulação; incidência atual de casos; cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo e densidade demográfica.
“Com a reunião de hoje, mais cedo, demarcamos claramente que o governo federal quer dar uma demonstração que quer ter uma abordagem multissetorial contra a dengue. O fato de convocar logo no começo da semana [a reunião interministerial] demonstra a prioridade que vai dar a este tema, assim como para a área da saúde”, avaliou o ministro da Saúde.
Deste total, R$ 40 milhões serão usados em campanha de mídia, R$ 10,1 milhões e inseticidas e larvicidas, R$ 6,9 milhões em equipamentos e veículos, R$ 2,1 milhões para medicamentos e cerca de R$ 925 milhões dos recursos repassados aos municípios.
Casos
Só em 2010, 550 pessoas morreram por causa da doença. Foram registrados quase um milhão de casos, com destaque para os Estados de São Paulo e Minas Gerais, além de outros 15.500 casos graves, em que as vítimas ficaram hospitalizados e/ou apresentaram sintomas de febre hemorrágica.
“Com relação à probabilidade de ocorrência, não estamos garantindo onde há probabilidade maior, por isso tem que ter mais cuidado e mais atenção. Isso não significa que em locais com probabilidade menor não possa apareça [casos da doença]”, destacou o secretário em vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
O ministério não conta ainda com os números fechados dos dados referentes aos 11 dias de 2011. A previsão da pasta é que o balanço deve ser fechado nesta sexta-feira (14). Há um maior número de casos, ainda não anunciados, nas cidades de Manaus e Rio Branco.
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