Na cidade do Crato, que fica a 504 km de Fortaleza, um latido empolgado nas ruas vem chamando a atenção. O som é da cadela Paquita, de aproximadamente 12 anos, que recebeu um presente do dono, José Turíbio Meireles, 60: uma cadeira de rodas adaptada.
As patas traseiras de Paquita tiveram paralisia após o animal ser atropelado por uma moto há cerca de seis anos. Desde então, ela se arrastava para poder se deslocar. José Turíbio, serralheiro e dono de um estacionamento, levou a cachorra em vários veterinários da região. "Eles diziam que era melhor sacrificar, que ela não ia mais conseguir andar. E eu disse: pois doutor, eu lhe provo como ela anda", relembra.
As patas traseiras de Paquita tiveram paralisia após o animal ser atropelado por uma moto há cerca de seis anos. Desde então, ela se arrastava para poder se deslocar. José Turíbio, serralheiro e dono de um estacionamento, levou a cachorra em vários veterinários da região. "Eles diziam que era melhor sacrificar, que ela não ia mais conseguir andar. E eu disse: pois doutor, eu lhe provo como ela anda", relembra.
O serralheiro desenvolveu então um equipamento semelhante a uma cadeira de rodas, no qual Paquita fica com as patas traseiras suspensas. As rodas fazem com que o animal não se arraste mais pelas ruas.
A história de Paquita já era de superação. Ela foi encontrada por Alessandro, filho de José Turíbio, em uma lata de lixo. Anos depois, caiu de uma escada, de uma altura de mais de cinco metros, mas não sofreu nenhum arranhão. Em seguida, a cadela passou por uma gravidez de risco, mas sobreviveu. Após o atropelamento sofreu também com uma infecção urinária.
"Se dizem que gato tem sete vidas, a cadela Paquita tem, pelo menos, cinco", conta, aos risos, José Turíbio. "E a animação dela me impressiona. Nem parece ter essa idade toda."
Alessandro lembra que a cachorrinha também faz a segurança da família, já que avisa sobre a aproximação de estranhos no estacionamento. "Ela é muito inquieta, não quer ficar parada. É uma bênção nas nossas vidas", finaliza.
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