Estreia neste sábado (26), no Teatro Alfa, em São Paulo, o musical “Evita”, de Andrew Lloyd Webber, com Daniel Boaventura, Paula Capovilla e Fred Silveira nos três papeis protagonistas: Juan Perón, Evita e Che Guevara.
Concebido pelo diretor Jorge Takla, com mais de 70 montagens no currículo, o espetáculo conta a história do casal ícone da política argentina nos anos 40 e 50, responsável, entre outras coisas, pela mudança na Constituição, o que permitiu o voto universal no país.
A peça é narrada por Che Guevara, um opositor do governo na história oficial, mas que, assim como o resto do povo, sempre se surpreendeu com o impacto que a biografia de Evita gerou na Argentina. “A voz de Che é uma voz de roqueiro. E o Fred Silveira, o ator mais experiente de “Evita” faz isso muito bem”, diz Jorge Takla.
A trama segue o padrão de outras montagens e do filme homônimo do diretor Alan Parker, estrelado por Antônio Banderas e Madona, em 1996, mantendo inclusive a mesma grandiosidade: são 45 atores em cena, uma orquestra de 22 músicos e 350 figurinos.
A história começa em 1952, quando uma sessão de cinema é interrompida por uma notícia surpreendente: a primeira-dama e ‘mãe do povo’ acabara de morrer de câncer generalizado. Evita é enterrada e sua história começa a ser contada por Che Guevara, por meio de flashbacks. O roteiro abrange desde a infância pobre de Evita, que ainda assinava Eva Maria Duarte, e morava na pequena província de Junín, em Buenos Aires; até os seus anos de primeira-dama, de 1946 a 1952.
Nenhum comentário:
Postar um comentário