quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Múltiplo vaso para plantas

Medindo cerca de 56 cm de altura por 45 cm de largura, esta peça é feita em cerâmica e permite que diversas plantinhas, aquelas que dão flores ou não, ervas, cactus, enfim, varios tipos de plantas, sejam plantadas cada uma em seu lugar na mesma peça. Criada pelo designer Dominic D'Andrea, a "Nature Planter" pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos.

Palestra no LOGOS

Para ver mais visite a Loja Danita.art no Etsy

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dicas de maquiagem para o verão 2010

Lareira portátil

Criada por Fredrik Hyltén-Cavallius, o visual é lindo e o uso bastante prático. Queima etanol, o que evita cheiro e fumaça, e possui uma camada isolante entre o refletor interno e a concha externa de cerâmica que a mantém externamente sempre resfriada, podendo ficar próxima de móveis e outro objetos, sem riscos. Como é portátil e não precisa ser ligado em nada, você pode levá-lo para onde quiser.
Aqui em Salvador, não precisamos usar lareira, a primavera acabou de chegar e já parece verão de tanto sol que tem feito. Os dias aqui teem estado lindíssimos, mas para locais frios, a lareirinha é muito bacana e provavelmente interessante para ambientes sem aquecimento geral. Parabéns ao seu criador!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bibliotecas on-line

Site bastante interessante este abaixo, nele você vai ter inúmeros livros ao seu alcance, totalmente gratuito, e também terá acesso a muitas outras bibliotecas on-line. Vale a pena dar uma olhada, principalmente se tem alguem querendo fazer vestibular e não tem tempo pra ir em uma biblioteca pública.

"Modelo tem que ser ator em silêncio"

Tatiana Mendonça para a Revista Muito
Foto: Thiago Teixeira | Ag. A TARDE
Celso Senna, 43, diretor da agência de modelos Star Models, está sempre à procura de novos top models. Ele criou, este ano, o Bahia Model, curso de modelo e manequim, que formou 200 modelos e contratou 20 deles, que já estão trabalhando. Alguns já participaram da Semana Iguatemi de Moda (SIM), além de fotografarem para a edição da revista Muito, na reportagem sobre o mercado de moda baiano. No dia 30, estarão na seleção dos desfiles do Barra Fashion e do Yacth Summer Fashion, de 27 a 29 de outubro, no Yacht Clube da Bahia. Senna descobriu, dentre outros, Erasmo Viana, modelo baiano de projeção nacional, e Rejane Lima, que assinou contrato com a Ford Models de Nova York, agência que Senna representa na Bahia. O carioca, que foi modelo de projeção internacional nas décadas de 80 e 90, fala, nesta entrevista, sobre a sua percepção do mercado baiano de moda, em que trabalha há dez anos.

Há indústria de moda na Bahia?

Acho que falta investimento. Falta coragem das pessoas de ousar e se mostrar. As lojas e profissionais de moda baianos têm que ousar e investir na Bahia. Criar a nossa moda. Temos que fazer isso com coragem e fé. O Estado está crescendo. Mas falta muito as pessoas transformarem ideias em projetos. Cito como exemplo o Paulo Borges. Ele consegue pegar uma ideia e transformar em projeto.

Como surgiu o Bahia Model?

O Bahia Model é para descobrir novos modelos baianos. Oferecemos aulas de fotografia, expressão corporal, carreira de modelo, automaquiagem, produção de moda, nutrição, psicologia, mercado fashion e etiqueta.

Está satisfeito com o resultado?

Para mim, isso foi um grande desafio e uma realização pessoal poder passar um pouco da minha experiência como modelo. Trabalhei, de 1985 a 1998, como modelo profissional e, no final da década de 80, já estava no circuito internacional de moda. Poder passar um pouco da minha experiência foi gratificante. Selecionamos professores universitários para dar aulas. Foram 30 bolsas integrais para pessoas de baixa renda.

Quantos foram entrevistados?

Mais de mil pessoas. Foram 200 alunos no curso.

O que é ser modelo?

Ele tem que ser um ator que representa em silêncio. Vou citar vários exemplos: Ana Paula Arósio, Rodrigo Santoro, Luana Piovani, Rodrigo Hilbert e Betty Lago são ex-modelos que passaram a ser atores.

A Bahia ainda produz modelos?

Vem gente de outros estados e países, o que resulta numa mistura rica. Temos a beleza negra, muito valorizada. Graças a Deus. O negro está ocupando o espaço de direito.
É um negócio lucrativo?

É bem lucrativo. Tudo que você faz de forma profissional resulta em bons lucros. Trabalhamos com planejamento da carreira dos modelos. Representamos a Ford Models, uma das maiores agências de modelos do mundo, já por algumas décadas. Temos a garantia e a tranquilidade de saber que um modelo formado pela gente terá uma continuação de carreira em São Paulo e depois o mundo. Por exemplo, a Rejane Lima, que está na campanha do Bahia Model, é soteropolitana, tinha o perfil e depois mostrou o talento. Ela é completa, porque é fashion e comercial. Trabalha com filme publicitário. Foi para São Paulo e está indo para a Ford de Nova York. Se ela conseguiu, outras podem, com perfil e talento. A agência oferece as ferramentas para alavancar a carreira.

Quanto fatura o modelo local?

Depende. O modelo comercial fatura mais do que o modelo fashion. Os trabalhos para um filme publicitário, por exemplo, rendem mais. Uma campanha para um shopping, também. Mas ainda estamos distante de uma realidade de outros mercados.

Qual o segredo para um modelo se manter no mercado?
Tratar as pessoas com respeito também é importante. Não esquecer as palavrinhas mágicas: por favor e obrigado. Ter disciplina com alimentação. O corpo é o instrumento de trabalho de um modelo.

O Estudante do Futuro

Gabriel Perissé

O estudante do futuro é todo aquele que desenvolve a capacidade de descobrir, com entusiasmo crescente, novos aspectos da realidade.

O estudante do futuro afasta de si o tédio, esta sensação imobilizadora. Porque o entediado não entende, e não consegue estender um dedo em direção ao conhecimento.

O estudante do futuro considera tudo interessante porque ele mesmo se tornou uma pessoa interessada.

O estudante do futuro é, por definição, adepto da estudiosidade, virtude de quem não precisa ser obrigado a mergulhar nos livros, a ouvir palestras, a assistir a filmes e peças de teatro com olhos (e ouvidos) de quem observa e absorve novas lições.

Studium , em latim, é dedicação, gosto, amor. Studium fallens laborem : o verdadeiro trabalho de estudar é tão apaixonante que o estudante estudioso não sente o menor cansaço.

O estudante do futuro larga as mãos do mestre que o ensinou a andar, pois descobriu que pode andar sozinho, correr veloz, voar mais alto.

O estudante do futuro sabe que muitos colegas seus andam presos, não saem do lugar em que foram plantados, estão sem horizontes. Por isso, decidiu olhar com olhos de ver, ouvir com ouvidos de escutar, falar com palavras pensantes, ler com a ousadia da imaginação, escrever com idéias vivas.

O estudante do futuro abre caminhos com a força dos seus passos. Não tem medo de errar, porque aprendeu que errar é mais do que humano, é humaníssimo, é condição para acertar com precisão, vencer com humildade, progredir com inteligência, opor-se à mediocridade, essa "amiga" que nos espera sempre de braços abertos.

Aprender é ter a coragem de saltar para a luz, de olhos abertos.

O estudante do futuro prefere a incômoda sensação de que não sabe, para, aprendendo, experimentar a deliciosa certeza de que ainda não sabia.

O estudante do futuro deseja aprender não apenas o caminho das pedras, mas a beleza das pedras que fazem existir todos os caminhos.

Seu modo de ir à escola, de estar na faculdade, de freqüentar um curso qualquer, de participar de um congresso nada tem de escravo, de rotineiro. E ele exige professores que inspirem confiança, que lhe despertem a convicção de que é possível chegarmos a ser deuses.

O estudante do futuro não perde tempo porque, estudando, não sente o tempo passar.

O estudante do futuro já chegou lá.

[Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br]

domingo, 27 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Amanhã é dia de festa para os santos meninos

Foto: Cleidiana Ramos
Fonte: Mundo Afro por Cleidiana Ramos

Amanhã é dia de São Cosme e São Damião. Os santos canonizados pela Igreja Católica são adultos, irmãos, mas não necessariamente gêmeos. Só que na Bahia o encontro entre catolicismo e candomblé os transformou em meninos que gostam de caruru acompanhado de tantas outras iguarias.

Além disso, este aspecto da religiosidade popular criou um rico repertório cultural com cânticos, a famosa ladainha e o samba que costuma acompanhar o antes e depois da distribuição da comida. Tanto na capital como no interior é dia dos devotos agradecerem a proteção dos santos recebendo em casa os seus convidados para partilhar um banquete.

Esta preservação do culto a divindades infantis trazido pelos africanos foi tão forte que alcançou o altar católico. Esta sacralização da infância, pode ser vista nos estudos do doutor em antropologia e professor da Ufba, Vilson Caetano. O pensamento da Igreja sobre este aspecto da religiosidade popular e a subversão dos códigos do comportamento ocidental à mesa que toma conta deste rito, afinal os meninos comem primeiro, o quanto quiserem, de mão, e por aí vai.

Este domingo será de muito caruru e doces por esta Bahia de todos os encantados, inquices, orixás, santos e voduns. Saudações aos meninos.

A coerência cirúrgica de Loretta Lux

Clicio Barroso compartilha suas experiências, desta vez a entrevista de Loretta Lux, em Paraty.

A coerência cirúrgica de Loretta Lux

26/09/2009 por clic!o
© Loretta Lux, Courtesy Yossi Milo Gallery, New York and Torch Gallery, Amsterdam
Há alguns poucos momentos na vida que se tornam rupturas, iluminações, upgrades sensoriais.
Hoje estou vivendo um deles.
Após ter me admirado por anos com o intrigante trabalho da misteriosa Loretta Lux, cheio de signos, carregado de nostalgias e estranhamento, tive a rara felicidade de me sentar na primeira fila para assistir a uma entrevista inédita da fotógrafa alemã, no auditório da Casa de Cultura, no Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco.
Cercada de reservas desde sua chegada, preferiu ficar fora da cidade, isolada; não se deixa fotografar, prefere calar-se, veste-se discretamente. Seu biotipo mignon, cabelos escuros, a antítese do estereótipo alemão, a transformam em transparente, invisível, despercebida, mesmo passeando pelas praças centrais da cidade de Paraty; a facilidade com que aceitou o convite para a entrevista no Brasil, avessa que é a falar sobre si mesma ou sobre seu trabalho, além de surpreendente, aumentou a já transbordante curiosidade sobre o que aconteceria de fato quando as perguntas do inteligente entrevistador Eduardo Muylaert se iniciassem no teatro lotadíssimo de fotógrafos.
E o momento chegou com um início bizarro e aparentemente enfadonho, já que com um calhamaço de papéis nas mãos e um inglês carregado, Loretta começa a descrever sua infância asséptica e desprovida de diversões em uma Dresden conhecida na Alemanha pré queda do muro como a “cidade dos esquecidos”, por não captar nem o sinal de televisão do lado ocidental. Nos conta como essa criança cinza, triste, teve a sorte de contar com avós pobres mas cultos, que nela despertaram o gosto pelos retratos clássicos, especialmente pela pintura maneirista da segunda metade do século XV europeu, o que vai ser fator determinante na estética da artista que viria a ser.
E pouco a pouco, envolvida pelo absoluto silêncio da platéia, a narrativa se mostra reveladora e fascinante.
Durante uma hora e meia, com uma cadência compassada e desprovida de sinais de emoção, a fotógrafa percorre um caminho que começa pessoal, explicando sua fuga da Alemanha oriental e sua formação em artes, continua profissional definindo sua opção pela fotografia como meio de expressão, já que a pintura é “complicada e bagunçada”, e segue por uma viagem magnífica através da história da arte daquele período final do renascimento. Tudo ilustrado com a projeção das obras dos artistas da época, principalmente os retratos de crianças, em contraponto a algumas de suas fotos mais recentes. A semelhança entre os trabalhos torna-se patente, incluindo as referências mais evidentes como o simbolismo, as proporções menos convencionais, o ponto de vista baixo, o cuidado com as cores e seus significados psicológicos e estéticos.
Com a sequência da projeção de suas fotos mais conhecidas, segue-se uma análise cuidadosa de suas possíveis interpretações e possibilidades, e logo torna-se clara a auto-referência, com alusões poéticas aos sonhos, aos desejos infantis de escapar para o mundo adulto, e ao paradoxo do universo adulto em sua constante busca pela volta a infância. Fala de sonhos, novamente de símbolos, de inocência; fala de técnica apoiada no tripé pintura/fotografia/digital; e da construção precisa e determinante de cores, posturas, gestos, figurinos, paisagens de fundo, na arquitetura milimetrada da imagem produzida; fala do tempo e do relacionamento com as crianças fotografadas, sempre com a postura ereta, com a voz firme e segura, com dignidade reservada. A transparência da narração, a coerência do discurso frente as imagens, o embasamento psicológico, histórico, artístico e acadêmico, e a impossível dissociação de autor/obra, agora absolutamente evidente, tornam a minha experiência emocionante.
Loretta Lux acaba de mudar minha vida.

Arte e Gravuras originais de Kat Hannah

Visite a sua loja no Etsy e/ou veja mais aqui

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Show Roberto Mendes e Tiganá Santana

Fotos de Adenor Gondim

Tempo, tempo, tempo...
Barraca das antigas Festas de Largo em Salvador/BA - 1988
Pintor de barracas de festas de largo em Salvador/BA - 1988
Frente da Barraca Bar Dois Dois - 1988
Barraca Bar Santa Cruz dos Alagados - 1988

Memória Social e Meios de Armazenamento

Memória Social e Meios de Armazenamento

A escolha dos conhecimentos e artefatos que uma sociedade deixa para a posteridade não só resulta dos critérios e das políticas públicas que ela desenvolve para definir a importância daquilo que será transmitido, como também depende ainda mais das mídias de armazenamento de que ela dispõe.

28 e 29 de setembro de 2009

Cine-Teatro do Goethe-Institut/ICBA

Av. Sete de setembro, Vitória

Entrada franca

Com certificado de participação

Inscrições

Tel.: 71 3338 4706

bibl@salvadorbahia.goethe.org

Organização:

Goethe-Institut/ICBA, UFBA, Sistema de Bibliotecas UFBA, Instituto de Ciência de Informática da UFBA, Fundação Pedro Calmon

O seminário visa discutir, por um lado, as políticas públicas na Bahia e no Brasil para a memória social. Com essa finalidade foram convidados os atores políticos e os representantes das instituições mais importantes na formulação e execução das políticas públicas e diversos especialistas da área.

Por outro lado, serão temas do seminário as estratégias e bases do armazenamento de longo prazo e as implicações para os meios de armazenamento a serem utilizados, aspectos tratados principalmente pelo especialista alemão Jens Ludwig, em parceria com colegas brasileiros.

PROGRAMAÇÃO

28 de setembro de 2009 (segunda-feira)

9h Abertura

Naomar de Almeida Filho (Reitor da UFBA),

Marcio Meirelles (Secretario de Cultura),

Carlos Antonio Amorim (Superintendente do IPHAN/Bahia),

Ulrich Gmünder (Diretor Executivo Goethe-Institut Salvador-Bahia)

9h15 Políticas publicas relativas à memória social

Marilena Leite Paes (Coordenadora do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ)

10h Discussão com o público

10h30 Intervalo

11h O armazenamento no mundo de ontem e no mundo de hoje

Esther Bertoletti (Biblioteca Nacional de Rio de Janeiro)

Coordenação: Lídia Brandão (Diretora do ICI/UFBA)

11h45 Discussão com o público

Intervalo

14h Bases do armazenamento a longo prazo*

Jens Ludwig (Biblioteca da Universidade de Goettingen/Alemanha)

15h30 Discussão com o público

16h Intervalo

16h30 Mesa redonda: Politicas publicas e privadas da memória social

Antonio Lins (Presidente da Fundação Gregório de Mattos),

Carlos Antonio Amorim (Superintendente do IPHAN/Bahia),

Giselle Nussbaumer (Diretora Geral da Funceb),

Lidia Brandão (Diretora do ICI/UFBA),

Maria das Graças Ribeiro (Diretora do SIBI/UFBA),

Maria Teresa Navarro de Britos Mattos (Diretora do Arquivo Publico da Bahia),

Ubiratan Castro (Presidente da Fundação Pedro Calmon)

Coordenação: Pablo Sotuyo

29 de setembro de 2009 (terca-feira)

9h Tecnologias e formatos do armazenamento: teoria e pratica*

Jens Ludwig (Biblioteca da Universidade de Goettingen/Alemanha)

10h30 Discussão com o público

11h Intervalo

11h30 Mesa redonda: Meios de armazenamento

Jens Ludwig (Biblioteca da Universidade de Goettingen/Alemanha),

Pablo Sotuyo (Escola da Musica/UFBA),

Rubens Ribeiro (ICI/UFBA)

*palestra em alemão com tradução consecutiva para o português

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A evolução de Congressos Médicos com a Tecnologia

Congresso virtual em SP reúne 2 mil médicos de todo o mundo

Do G1, com informações do Jornal Hoje
Publicado originalmente no blog da Dra. Mônica Firmida

De casa, cada médico pôde escolher o assunto preferido
Médico português ministrou palestra direto da Alemanha
Um congresso virtual transmitido desde São Paulo reuniu neste sábado (19) 2 mil médicos brasileiros e estrangeiros em apenas uma sala. Uma sala virtual.
O médico Sady Selaimen é de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste sábado, está em São Paulo e, para não perder o encontro, passou a manhã na frente do computador assistindo a 13 palestras. Teve até uma internacional, de um médico português que está na Alemanha.
As palestras foram transmitidas de três estúdios na capital paulista e colocadas no ar ao mesmo tempo. De casa, cada médico pôde escolher o assunto preferido. Como num congresso normal, bastou sair de uma sala e entrar na outra.

“A grande vantagem de um congresso como esse é o rompimento de todas as barreiras geográficas e temporais”, disse o médico Selaimen, que ressaltou que as palestras ficarão disponíveis durante dois anos no site.

Um dos temas do congresso foi a labirintite. No Brasil não existem estatísticas sobre a doença. Nos Estados Unidos, 42% da população apresentam ou já apresentaram o principal sintoma: a tontura.
A Sociedade Brasileira de Otologia -a área médica que cuida do ouvido- fez uma campanha de esclarecimento com pacientes com mais de 65 anos e descobriu que 70% dos idosos entrevistados tinham labirintite.
Metade deles já tinha caído por causa da tontura, a maioria dentro de casa. Do total 75% dos que apresentaram o problema eram mulheres.
Um órgão chamado labirinto, que fica dentro do ouvido, é o principal responsável pelo equilíbrio do corpo. Dentro dele existe um líquido que acompanha o nosso movimento. Células que ficam nas paredes do labirinto percebem as mudanças de posição e enviam essa informação ao cérebro. Com a idade, essas células vão morrendo. a movimentação do líquido não é bem percebida e isso provoca a tontura. Não é possível fazer o diagnóstico em casa. "São mais de 300 causas de labirintite e fazemos o diagnostico pela história clínica e alguns exames. Para cada uma das causas, temos um tratamento específico”, disse o médico Fernando de Ganaça.
A boa notícia é que a labirintite pode ser tratada até com exercícios. Mas com orientação médica.

Feira da Saúde e homenagens na Casa Branca

Mãe Tatá, ialorixá da Casa Branca - Foto: Manu Dias

No próximo sábado, o terreiro Casa Branca do Engenho Velho vai realizar sua feira de saúde e também uma sessão de homenagens a sacerdotisas do candomblé baiano. Estão na lista: Mãe Tatá, ialorixá do terreiro; Mãe Stella de Oxóssi, que acaba de festejar seus 70 anos de iniciação religiosa; Mãe Raidalva; Makota Valdina; Ekede Sinha; Ekede Lurdinha Siqueira e Alaíde do Feijão.

Durante o evento também acontecerá a formação da Rede de Mulheres de Terreiros da Bahia, uma entidade que promete ações significativas, unindo gênero e religiosidade.

A homenagem será a partir das 17 horas, na Praça de Oxum, mas as atividades da 7ª Feira de Saúde da Casa Branca, começa mais cedo, às 9 horas.

Serão oferecidos serviços como checagem de pressão arterial e de glicemia, informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, distribuição de preservativos, dentre outros. Quem tiver cães e gatos também poderá levá-los para receber vacina.

Na programação está incluída uma gincana para crianças e jovens a partir do tema “saúde ambiental”. Tem ainda oficinas, mesa redonda, palestras, enfim um programa divertido e ao mesmo tempo educativo para o sábado. Aproveitem. A Casa Branca fica na Avenida Vasco da Gama, Federação.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Guarda-chuvas originais

O que pode haver de mais banal do que um guarda chuva? Habituados que estamos a ver centenas destes objetos todos iguais, nem nos passa pela cabeça que possa alguma vez ser de outra forma. Porém, isso não é verdade. Numa breve investigação concluímos que este simples apetrecho esconde enormes potencialidades e valências que alguns designers mais ousados apenas agora começaram a explorar. É o que acontece com este modelo cujo cabo é composto por LEDs alimentados por três baterias AAA. Se o usar poderá ter a certeza de que será mais visível, o que tornará a sua caminhada debaixo de chuva bem mais segura. Disponível com luz vermelha e branca. Qualquer semelhança com um sabre de luz Jedi é pura coincidência...
E, já que falamos em sabres, parece-nos muito interessante esta proposta abaixo que consiste num guarda chuva em forma de sabre de samurai. O problema do transporte está resolvido, uma vez que o guarda chuva está embainhado e pendurado na cintura. Dá um toque de distinção a qualquer figurino e pode ser usado rapidamente ao menor pingo de chuva, rasgando o ar num ápice.
Outros designers preocupados com a visibilidade e segurança do utilizador, tal como o criador do "sabre de luz", foram mais longe e conceberam um chapéu de chuva coberto de LEDs. Um controle no punho permite ajustar a luminosidade. No fundo, é como caminhar à chuva debaixo de um céu estrelado. Vejam:
Um problema que tem obrigado os designers a pensar é o da portabilidade. É sabido que tradicionalmente ficamos privados do uso de uma mão para segurar o guarda chuva, o que pode ser limitador sobretudo se quisermos transportar mais alguma coisa. Para ultrapassar esse problema surgiu este modelo com um cabo semi-flexível que se pode fixar em qualquer lado e devolver-nos a mobilidade de ambos os braços, mantendo-nos abrigados.
O que fazer quando o tempo está ficando escuro e ameaça chover? Será melhor levar consigo o guarda chuva ou não? Nestes casos há uma regra: se levar, não chove; se não levar, chove com certeza! Para estes casos o designer Seung Hee Son concebeu um prático guarda chuva que se transforma numa mala de mão de senhora e que tem ainda a grande vantagem de não pingar, uma vez que a face exterior molhada fica virada para o lado de dentro. Absolutamente genial.
Um inconveniente bastante irritante destes objetos é pousá-los. Como não se aguentam de pé sozinhos necessitam de ser colocados num vaso ou pendurados num cabide. Sensível a esta questão, o japonês Hironao Tsuboi adaptou uma pequena base em tripé a um banal guarda chuva. As idéias simples às vezes são as melhores.
Apesar de nossos esforços dificilmente conseguimos imaginar este guarda chuva abaixo sendo usado como taco de golfe. E na verdade assim é. O seu criador, o designer Sebastian Errazuriz, recomenda que, apesar de ser feito de aço, fibra de vidro e poliéster, NÃO deve ser usado como taco de golfe.
Haverá algo mais romântico do que este guarda chuva feito para os casais de namorados?
E, por fim, os nossos favoritos. Este guarda chuva/coleira feito para os nossos amigos de quatro patas não é um conceito. É comercializado e custa apenas $19.98 (http://www.amazon.com/Pet-Umbrella-Dog-Keeps-Comfortable/dp/B000T0JUE8)
O guarda chuva monopólio parece destinado a substituir os austeros guarda chuva negros dos corretores da bolsa. Está disponível em duas versões: o majestoso Deluxe Walker, versão robusta para uso masculino, e o pequeno Mini Folding, exclusivo para as senhoras e senhoritas.