domingo, 28 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
Basicamente, pega-se nas páginas de um livro, oculta-se todo o conteúdo irrelevante e tenta-se formar poesia com as palavras. Algumas páginas, como as que estão acima e abaixo, são uma autentica obra de arte em termos de cores, de grafismo e morfologia. É também delicioso ver surgir um significado, aliado à própria composição gráfica da página. Como devem imaginar, as combinações são infinitas, e fazem-nos pensar na quantidade de livros e páginas que já lemos, e consequentemente, na poesia dissimulada que nos poderá ter passado ao lado.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A indústria financeira internacional recebeu no último ano quase dez vezes mais dinheiro público em ajuda do que todos os países pobres em meio século, segundo aponta um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Campanha da ONU pelas Metas do Milênio.
Segundo a organização, que promove o cumprimento das metas das Nações Unidas para o combate à pobreza no mundo, os países em desenvolvimento receberam em 49 anos o equivalente a US$ 2 bilhões em doações de países ricos.
* a informação é da agência BBC, de Londres.
JORNAL HOJE: SÉRIE ESPECIAL SOBRE TECNOLOGIA
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
FOTOGRAFFITANDO
O fotógrafo Ratão Diniz, formado pela Escola de Fotógrafos Populares do Observatório de Favelas, registrou a manifestação cultural de grafiteiros em vários lugares do Rio de Janeiro, ao longo de nove meses. O resultado desse trabalho pode ser conferido na galeria FOTOGRAFFITANDO.
"Este trabalho começou no evento Circulando, que acontece anualmente no Complexo do Alemão, organizado pelo Observatório de Favelas e o grupo social Raízes em Movimento. Dentro deste evento resolvi focar na galera do grafite", explica Ratão Diniz.
"Ratão Diniz tem um olhar humano e reconhece valores sociais nas pessoas que fotografa e pinta a beleza dos grafiteiros com as luzes e cores que vão desfilando à sua frente. Sua fotografia tem música sem jamais perder o comprometimento com as pessoas que fotografa. Parece que grafita junto, como se brincasse com os vizinhos nas ruas e becos de sua infância na Maré”, diz João Roberto Ripper, fundador da Escola de Fotógrafos Populares e professor de Ratão.
Muros desbotados, carros abandonados, portões enferrujados são as telas de pintura do grafite. As partículas de tinta pulverizadas ganham, aos poucos, formas na tela habitual do artista de rua. As cores, elemento integrador, unem-se à forma dando o toque final da mensagem transmitida ao leitor. Por fim, sobre o controle do autor, nasce a obra grafitada já exposta na galeria mais pública e democrática que existe: a rua.
"Eu queria mostrar a fantástica integração entre o artista e a rua. Acompanhar o processo de criação e a relação do grafite com as comunidades. Já fui a vários mutirões e acompanho alguns trabalhos específicos, porque já fiz amizade com alguns grafiteiros. Este é um projeto de vida", conclui Ratão, que costuma chamar os grafiteiros de co-autores, "pois são eles que tornam as fotografias desses projetos mágicas".